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Gil do Vigor cobra pagamento de bolsas após cortes de Bolsonaro

Gil do Vigor criticou o governo de Jair Bolsonaro por cortar as verbas para bolsas de estudantes - Manuela Scarpa/Brazil News
Gil do Vigor criticou o governo de Jair Bolsonaro por cortar as verbas para bolsas de estudantes Imagem: Manuela Scarpa/Brazil News

Colaboração para Splash, em Maceió

08/12/2022 11h54

O economista Gilberto Nogueira, conhecido como Gil do Vigor, criticou a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL) por bloqueios impostos pelo Ministério da Economia na pasta da Educação, que resultaram na falta de recursos para pagar estudantes de mestrado, doutorado e pós-doutorado.

Em seu perfil no Instagram, Gil do Vigor, que é defensor da educação pública, da ciência e do subsídios aos pesquisadores, lembrou sua época de bolsista na UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), e destacou que os estudantes e pesquisadores precisam da assistência do governo para realizar suas funções.

"Nós, estudantes e pesquisadores, temos o direito a bolsa de pesquisa. Cumprimos prazos e nos dedicamos muito para contribuir com o avanço tecnológico do Brasil. É inadmissível que mais de 100 mil estudantes não recebam suas bolsas. Não dá mais", escreveu o economista.

Atualmente, Gil do Vigor, que ganhou fama em todo o país por sua participação no "BBB 21" (TV Globo), faz doutorado na Universidade de Davis, na Califórnia. Entretanto, vale ressaltar que ele não recebe subsídios do governo brasileiro para manter seus estudos nos Estados Unidos.

Cortes na educação

Na última terça-feira (6), a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), órgão vinculado ao MEC (Ministério da Educação), disse que os bloqueios zeraram por completo a autorização para desembolsos financeiros durante o mês de dezembro. Conforme o órgão, sem os recursos será impossível assegurar a regularidade do funcionamento institucional da coordenação, bem como impede "tratamento digno à ciência e a seus pesquisadores".

Segundo a colunista do UOL Carolina Brígido, após as críticas, o MEC transferiu, nesta quinta-feira (8), R$ 50 milhões para o pagamento de bolsas da educação básica neste mês. Porém, ainda faltam R$ 150 milhões para custear as bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado no país.