Documentário de Harry e Meghan gera enxurrada de desmentidos; veja lista
Desde que lançaram a primeira parte do documentário "Harry e Meghan" (Netflix) na última quinta-feira, príncipe Harry, 38, e sua mulher, Meghan Markle, 41, estão enfrentando uma enxurrada de desmentidos.
Os episódios divulgados abordaram, entre outros assuntos, os ataques da imprensa à duquesa, a falta de apoio que ela enfrentou ao entrar na realeza e as desavenças dela com o pai, Thomas Markle.
Agora, fontes relacionadas ao Palácio e pessoas diretamente envolvidas nas alegações do casal estão reagindo aos comentários feitos na série.
Família real não teria sido procurada para comentar conteúdo da série
No início do documentário, há um aviso de que os membros da família real britânica se recusaram a comentar o conteúdo da série.
Uma fonte ligada ao Palácio, porém, afirmou à revista People que a família não foi procurada. Segundo o informante, nem os membros da família real, nem o Palácio de Buckingham ou o escritório do príncipe William no Palácio de Kensington foram contatados para se posicionar sobre o documentário.
Na tréplica, a Netflix informou que os escritórios de comunicação do rei Charles e do príncipe William foram contatados com antecedência e receberam o direito de responder ao conteúdo da série.
Jornalista da BBC rebate fala sobre a entrevista sobre o noivado
Meghan e Harry afirmaram que a entrevista sobre o noivado que concederam à BBC em novembro de 2017 foi "orquestrada" e "ensaiada". Eles também disseram que não puderam contar a história deles como queriam.
Mishal Husain, a jornalista que conduziu a entrevista, desmentiu o casal no programa de rádio "Radio 4's Today", também da BBC.
"Eu sei que as lembranças sobre esse assunto em particular podem variar, mas minha lembrança é definitivamente assim: me pediram para fazer uma entrevista, eu fiz a tal entrevista", afirmou ela.
Segundo ela, antes de se encontrar com Meghan e Harry no Palácio de Kensington para a gravação, a equipe da BBC conversou com a dupla e com dois membros da equipe deles para definir o que seria abordado na entrevista e o que os recém-noivos se sentiriam confortáveis para abordar.
"Depois disso, nós arrumamos nossas câmeras. Eles saíram por alguns minutos e fizeram a sessão de fotos [de noivado] e, quando voltaram, gravamos a entrevista de 20 minutos", explicou.
O então diretor de jornalismo da BBC, Lord Hall, também saiu em defesa de Husain e afirmou que as declarações de Meghan e Harry são "simplesmente falsas".
Pai de Meghan nega que seu celular tenha sido usado por outra pessoa
No terceiro episódio da série, Meghan e Harry mostram uma troca de mensagens com o pai da ex-atriz, em meio às "tretas" que aconteceram antes do casamento real.
O casal diz que estranhou a forma de Thomas Markle escrever e afirmou que o pai de Meghan não atendia mais o telefone. Por suspeitarem que não estavam falando com ele, pararam de se comunicar.
Ao tabloide Daily Mail, Thomas disse que era ele mesmo trocando mensagens com o casal.
"Eu escrevi cada palavra que enviei por aquele telefone, que ainda está nas minhas mãos. [...] Eu escrevi as mensagens enquanto estava em um hospital depois de dois ataques cardíacos e de ter colocado stents", afirmou.
Fontes do Palácio reagem à suposta interferência nos convites de casamento
No documentário, Meghan disse que recebeu uma orientação do Palácio de não convidar sua sobrinha, Ashleigh. Isso porque a jovem é filha de Samantha Markle, sua meia-irmã por parte de pai, que direcionou diversos ataques a ela por meio da imprensa.
Também segundo o tabloide Daily Mail, fontes do Palácio afirmaram que não interferiram nos convites de Meghan para amigos e familiares.
"Não houve uma discussão. Isso foi decisão dela", disse o informante, que também rejeitou a insinuação feita na série de que o Palácio teria interferido nas comunicações de Meghan com a sobrinha.
Fontes negam que Meghan não foi preparada para a vida na realeza
Meghan afirmou que não recebeu apoio ou instruções antes de entrar para a família real. Ela disse que aprendeu o hino nacional com a ajuda do Google e que não houve explicação sobre o famoso "aceno real", as caminhadas públicas ou as reverências.
No entanto, fontes ligadas ao Palácio afirmaram ao jornal The Times que Meghan recebeu um grande dossiê do então secretário da rainha Elizabeth 2ª, Ed Lane Fox.
O documento continha informações sobre vestimenta, família real, os chefes de departamento, artes no Reino Unido, vida pública e a Comissão de Caridade britânica, que regula os projetos beneficentes no país.
Meghan teria tido ainda duas reuniões para aprender os protocolos: uma com um dos secretários da rainha, Lord Christopher Geidt, e outra com uma pessoa "da área da moda, muito bem relacionada e confiável", para ser aconselhada em relação às roupas.
"Teve preparação para tudo, caminhadas — mesmo que ela estivesse noiva de alguém que fez isso centenas de vezes — roupas, tudo. O nível de apoio era muito intenso", disse a fonte.
"[O dossiê] era enorme. Ed Lane Fox trabalhou muito para dar a ela acesso a todos, e também deu livros sobre o assunto", completou.
A segunda parte do documentário "Harry e Meghan", com os últimos três episódios, estreará na Netflix no dia 15 de dezembro.
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