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Influencer, atriz, secretária: por onde andam as musas da Copa da Playboy?

Larissa Riquelme (à esquerda) e Patrícia Jordane (à direita) foram musas da Copa em 2010 e 2014 - REUTERS/Jorge Adorno; Juliano Simões Loureiro
Larissa Riquelme (à esquerda) e Patrícia Jordane (à direita) foram musas da Copa em 2010 e 2014 Imagem: REUTERS/Jorge Adorno; Juliano Simões Loureiro

Victoria Borges

Colaboração para Splash

14/12/2022 04h00

A revista Playboy, hoje extinta no Brasil, foi responsável por eleger e destacar uma nova "musa da Copa" a cada quatro anos, junto com a competição mundial. Modelos, dançarinas e anônimas já receberam o título. Algumas continuaram na vida pública. Outras preferiram sair dos holofotes.

Relembre quem foram as musas da Copa da Playboy e saiba como elas estão hoje:

2014: Patrícia Jordane

A modelo Patricia Jordane foi a musa da Copa do Mundo de 2014 - Reprodução - Reprodução
A modelo Patricia Jordane foi a musa da Copa do Mundo de 2014
Imagem: Reprodução

Patrícia Jordane se tornou a musa da Copa de 2014 após um suposto envolvimento com Neymar. A mineira não só estampou a capa da Playboy brasileira, como também a de Argentina, México, Polônia e Venezuela.

Hoje com 29 anos, ela leva uma vida discreta. Casada com o produtor norte-americano Richard Raymond, Patrícia mora em Miami, nos Estados Unidos, e é empresária no ramo da moda e entretenimento.

Recentemente, a musa disse adeus à fama e apagou seu perfil no Instagram, em que tinha centenas de milhares de seguidores.

2010: Larissa Riquelme

Larissa Riquelme, a musa da Copa de 2010 - Reuters - Reuters
Larissa Riquelme, a musa da Copa de 2010
Imagem: Reuters

A paraguaia Larissa Riquelme se tornou musa da Copa de 2010 após aparecer na televisão com um celular entre os seios enquanto torcia pelo seu país durante os jogos.

Ela chegou a prometer que posaria nua caso o Paraguai se classificasse para as semifinais do campeonato. Ainda que o país não tenha passado das quartas de final, Larissa estampou a capa da Playboy brasileira naquele mesmo ano.

Com a venda de quase 300 mil exemplares, a edição foi a segunda mais vendida daquele ano, perdendo apenas para a capa da Cleo Pires, que foi às bancas no mês anterior.

Doze anos depois, Larissa ainda é presença constante na televisão paraguaia, além de apresentar um programa de rádio diário no país. Também fez trabalhos como atriz e participou do talent show argentino "Bailando por um Sonho", em 2011.

Hoje, aos 37 anos, Larissa é ativa nas redes sociais e acumula seguidores — só no Instagram, são quase dois milhões. A musa disse que se considera uma das principais influenciadoras do Paraguai e afirma que a Copa de 2010 foi fundamental para sua carreira.

2006: Estela Pereira

Estela Pereira foi a musa da Copa de 2006 para a Playboy - Reprodução/Instagram - Reprodução/Instagram
Estela Pereira foi musa da Copa em 2006
Imagem: Reprodução/Instagram

Estela Pereira ganhou o título de musa da Copa depois de participar de uma seleção promovida pela Playboy. A brasileira também estampou edições da revista na Croácia e no México.

Durante o período de fama, a musa teve um caso com o ex-jogador Denilson, que fez parte da seleção brasileira nas copas de 1998 e 2002.

Apesar do sucesso nos anos 2000, Estela sumiu das mídias logo depois. Em entrevista ao canal Clube da Vip, no YouTube, a musa explica que o motivo foi um relacionamento tóxico com "um namorado muito ciumento", que não aceitava seu trabalho.

Longe dos holofotes, a modelo passou um tempo na Suíça, onde trabalhou em um ateliê. Hoje, aos 40 anos, pensa em começar uma marca de roupas de ginástica, mas não descarta a ideia de trabalhar em outras áreas.

2002: Garotas da Copa

Garotas da Copa estamparam a Playboy em 2002 - Divulgação / Playboy - Divulgação / Playboy
Garotas da Copa estamparam a Playboy em 2002
Imagem: Divulgação / Playboy

Na Copa de 2002, a Playboy resolveu selecionar, em vez de uma, onze modelos para a capa da edição especial daquele ano.

Entre elas, estavam Vanessa Silva, Kátia Carabante, Daniele Gomes, Renata Santos, Bárbara Garcia, Carolina Landel, Josiane Senise, Bárbara Gomes, Mônica Frutuoso, Jeniffer Setti e Mariane Lolli.

Dos nomes, apenas Jeniffer e Bárbara Gomes continuaram na mídia. Bárbara participou do reality show Casa Bonita 6, em 2014, e estreou como abre-alas no carnaval carioca dois anos depois.

Já Jeniffer seguiu carreira como atriz e participou de novelas na Record e na Globo, além de ter se casado com o ex-técnico de futebol, Oswaldo de Oliveira. Em 2020, a musa lançou a carreira de cantora de funk, rebatizada como Jey.

1998: Rosiane Pinheiro

Rosiane Pinheiro foi musa da Copa em 1998 e esteve em A Fazenda deste ano - Reprodução/Playplus - Reprodução/Playplus
Rosiane Pinheiro foi musa da Copa em 1998 e esteve em A Fazenda deste ano
Imagem: Reprodução/Playplus

Rosiane Pinheiro se tornou musa da Copa após ser a mais votada para estampar a capa da revista, em uma enquete feita com os jogadores da seleção brasileira.

Recentemente, a modelo publicou uma foto recriando a capa da revista, mostrando o antes e depois, aos 48 anos.

A musa ficou conhecida por ser dançarina do grupo Gang do Samba, nos anos 1990. Em 1997, foi finalista do concurso Morena do Tchan, no Domingão do Faustão, mas ficou em segundo lugar, perdendo para Scheila Carvalho.

Participou como atriz de programas como Casseta & Planeta, A Turma do Didi (na Globo) e A Praça é Nossa (no SBT). Também foi repórter do programa Universo Axé, até o fim de 2016. Dois anos depois, retornou ao balé da Gang do Samba, onde continua até hoje.

Neste ano, Rosiane participou da 14ª edição de A Fazenda. Ela foi a terceira eliminada do reality, com 21,28% dos votos.

1994: Dulce Neves

Apesar de não ter estampado a capa da Playboy naquele ano, Dulce Neves foi eleita pelos leitores como "madrinha da seleção brasileira" na Copa de 1994. Ela tinha sido capa da edição número 200 da revista, publicada dois anos antes, com direito a pôster central.

Formada em jornalismo, Dulce atua hoje na área de captação de recursos e desenvolvimento de projetos socioeducativos e culturais do município de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, onde mora desde meados dos anos 1990.

Foi secretária de cultura da cidade e presidente da Fundação Dom Pedro II, que administra o terceiro maior teatro de ópera do Brasil, o Theatro Pedro II.

Dulce Neves - Edson Silva/Folhapress - Edson Silva/Folhapress
Dulce Neves foi secretária de cultura e presidente da Fundação Dom Pedro II
Imagem: Edson Silva/Folhapress

Em 2019, cogitou lançar-se como candidata à prefeita de Ribeirão Preto, mas desistiu da ideia pelo cenário incerto e pela falta de recursos.

Atualmente, Dulce é presidente da Fundação Livro e Leitura de Ribeirão Preto —entidade criada especialmente para realizar a Feira Nacional do Livro da cidade.