Topo

Meghan Markle afirma que foi impedida de tratar pensamentos suicidas

Meghan Markle contou que a realeza britânica a impediu de buscar ajuda para tratar pensamentos suicidas - Samir Hussein/WireImage
Meghan Markle contou que a realeza britânica a impediu de buscar ajuda para tratar pensamentos suicidas Imagem: Samir Hussein/WireImage

Colaboração para Splash, em Maceió

15/12/2022 10h28

A duquesa de Sussex Meghan Markle, de 41 anos, afirmou que a realeza britânica, família de seu marido, príncipe Harry, de 38, a impediu de buscar ajuda profissional para tratar pensamentos suicidas.

A revelação foi feita no documentário "Harry e Meghan" (Netflix). Conforme a famosa, ela passou a ter idealizações suicidas devido ao assédio que sofria por parte da imprensa britânica por seu relacionamento com o príncipe. Quando decidiu que precisava de ajuda para lidar com toda a pressão vivenciada, a família real impediu por temer que isso fosse ressoar negativamente na imagem da monarquia.

"Tudo isso pararia se eu não estivesse aqui. E isso foi o mais assustador, pensar em algo com tanta clareza. Eu queria procurar um lugar e obter ajuda, mas não me permitiram. Preocupavam-se com a repercussão para a instituição", declarou.

No documentário, a mãe de Meghan Markle, Doria, diz lembrar do dia em que a filha falou sobre a vontade de "tirar a própria vida".

"Isso quebrou o meu coração. Eu sabia que [a situação] estava ruim. Mas ser constantemente atacada por aqueles abutres, sugando a sua energia... Ela chegou a pensar em não está mais aqui. Isso não é uma coisa fácil para uma mãe ouvir", contou Doria.

À Netflix, Harry destacou que estava "arrasado" pois tinha clareza das "dificuldades" enfrentadas pela esposa. Entretanto, o príncipe pontuou que, mesmo em meio a turbulência, "nunca" pensou que fosse chegar ao nível de Meghan pensar em tirar a própria vida.

Segundo Harry, toda essa situação fez com que ele se sentisse "enfurecido e envergonhado". O príncipe afirmou que foi ensinado a se preocupar "mais com o que as pessoas vão pensar se não formos a um evento, se nos atrasarmos", do que com outras coisas.

"Lembrando disso agora, me odeio por isso. Não fui capaz de dar o que ela precisava de mim", completou Harry.

Peça ajuda

Caso você esteja pensando em cometer suicídio, procure ajuda especializada como o CVV e os CAPS (Centros de Atenção Psicossocial) da sua cidade.

O CVV (https://www.cvv.org.br/) funciona 24 horas por dia (inclusive aos feriados) pelo telefone 188, e também atende por e-mail, chat e pessoalmente. São mais de 120 postos de atendimento em todo o Brasil.