'Ele queria ir para o mundo': os sonhos de Paulo Gustavo na Amazon
Depois de três filmes como Dona Hermínia em "Minha Mãe é uma Peça" e o título de maior bilheteria do cinema nacional com o terceiro longa da franquia, Paulo Gustavo já havia conquistado muitas coisas em sua carreira. Um acordo fechado entre o humorista e a Amazon teria começado a valer em 1º de janeiro deste ano, e abriria um caminho internacional para o astro que morreu de covid-19 aos 42 anos.
Mas o que ele sonhava em fazer na plataforma de streaming?
"Eu acho que esse movimento dele querer ir para a Amazon era sobre algumas coisas. Uma era ele ir para o mundo, né? Ele havia conquistado o Brasil. Ele queria poder falar com a América Latina com mais proximidade. Ele queria ampliar todas essas fronteiras."
Quem conta é Malu Miranda, head de conteúdos originais da Amazon no Brasil. Durante papo sobre o lançamento do documentário "Filho da Mãe", último projeto idealizado por Paulo como uma homenagem a Dona Déa Lúcia, a produtora contou que a ambição de PG era explorar todas as áreas possíveis da empresa.
"Ele queria ampliar todas essas fronteiras, porque ele era um comunicador genial. Ele estava chegando ao ápice da carreira, e tinha muito para dar. Então eu acho que ele queria internacionalizar a carreira a partir desse projeto, e isso era um desejo muito grande."
"Filho da Mãe", dirigido por Susana Garcia e Ju Amaral, abre as portas da última turnê de Paulo, ao lado justamente da mãe, Dona Déa Lúcia. Idealizado para ser uma homenagem a ela, o documentário é hoje também uma jornada pela carreira dele, das primeiras tentativas de adentrar o mundo da comédia ao triste fechar das cortinas.
Ele mandava áudio perguntando: 'São 240 países e territórios mesmo?' Aí ele falava: 'Vamos abrir outro! Vamos para a África!' Ele tinha todas as ideias possíveis, várias ideias interessantes. De trabalhar com a parte da loja, a parte de livros, a parte de podcasts.
Malu Miranda, sobre as ambições de Paulo Gustavo na Amazon
"Ele queria acessar todas essas áreas da Amazon. Esse filme fala sobre o desejo, o desafio dele de ser cantor. E ele tinha todos esses outros desafios possíveis, já embutidos dentro de uma empresa."
O desafio econômico
Diante da crise do setor cultural, agravada durante a pandemia da covid-19, Paulo também pensava em seus projetos no sentido de torná-los acessíveis para mais pessoas, no quesito financeiro.
"Ele mesmo pensava que um ingresso de cinema para o público dá quase cinco meses de assinatura, especificamente do Prime", segue Malu. "Ele pensava nos outros, e é impressionante como ele tinha uma visão empresarial muito completa, muito 360º. Não era só sobre contar história ou sobre fazer piada, ele tinha uma inteligência muito abrangente. Ele sabia que era genial e não se incomodava."
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