Dinamarca, amigos, viagens: a vida de Milton Nascimento após deixar o palco
A "Travessia" de Milton Nascimento, 80, rumo à aposentadoria dos palcos chegou ao fim oficialmente em 13 de novembro, em um show para 60 mil pessoas no estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão, em Belo Horizonte (MG).
Se por um lado o veterano deu adeus às turnês, de outro, a música segue fazendo parte de quem ele é. "Isso não muda. Ele pensa em música o tempo todo. Fala de música o tempo todo", afirma Augusto Nascimento, 29, filho e empresário artístico de Milton, em entrevista exclusiva a Splash.
Mesmo na intimidade, quando a vida acontece longe dos holofotes, as canções permanecem acompanhando o músico por cada canto. "Toda vez que a gente sai de carro, de casa, ele já entra no carro pedindo alguma música", completa.
Fora dos palcos
A aposentadoria nem de perto significa o afastamento da música. Para o empresário, o pai deve continuar gravando, pensando e ouvindo música. "Acho que a única coisa que vai mudar é de não ter mais a presença dos shows, mas a música está aí."
Fora dos palcos, os encontros com os mais próximos devem se intensificar ainda mais nos próximos meses. "Toda hora tem alguém aqui em casa, com ele, visitando e passando um tempo com ele. Acho que basicamente é isso para o próximo ano."
Dinamarca
Milton e o filho também pretendem passar uma temporada na Dinamarca, que, depois do Brasil, é o país preferido do cantor. O desejo de viver fora por um tempo é um desejo antigo do veterano.
"A gente não tem plano nenhum ainda. Talvez viajar um pouco, curtir a vida, mas não temos nada traçado por ora. Se tudo der certo, no próximo ano o único plano é morar um tempinho na Dinamarca. Que ele tem falado muito nisso de ir para lá", explica Augusto.
De acordo com o empresário, a ideia com a aposentadoria foi justamente a possibilidade de viver outras coisas.
"Poder viajar para curtir os lugares com calma, poder gravar quando quiser gravar. Na rotina de estradas o problema não são os shows, mas a rotina da estrada, de não ter uma rotina, de ficar em aeroporto, pegar voo atrasado, dormir em hotel".
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