Gilberto Gil conta detalhes de Natal em família: 'Um pouco mais reservado'
O Natal de Gilberto Gil, 80, é uma mistura de referências religiosas, manifestações regionais, comidas típicas e família reunida. O artista contou detalhes das festas de fim de ano em casa e relembrou as comemorações na infância.
"É uma família de origem cristã. Então, um Natal que relembra os fatos ligados às entidades importantes da igreja. Mas, em muitos casos, misturados às manifestações locais. O Natal é sempre um pouco mais reservado, com a família reunida", disse o músico, em conversa com a imprensa.
Na infância, as comemorações contavam, na maioria dos casos, com as presenças do pai, José Gil Moreira, da mãe, Claudina Passos Gil Moreira, e da irmã, Gildina Passos. "Tinha a árvore, o presépio. Na Bahia eles eram fundamentais. Nós saímos em busca de plantas selvagens na montanha de havia perto."
À época, segundo Gil, a mobilização para a ceia começava dias antes. "Fazíamos uma ceia clássica, mas também com muita coisa da culinária local. Já na adolescência, em Salvador, esses natais mais urbanos. Na minha família tem o costume de manter as árvores naturais."
Desejo de Natal
Em novembro, na mesma oportunidade, o cantor afirmou esperar que a política pública de cultura "volte a ser prestigiada no Brasil" com o governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O "desejo de Natal" foi compartilhado em conversa com a imprensa, na quinta-feira (17), em São Paulo, durante o lançamento da campanha de fim de ano da Natura.
Para o ex-ministro da Cultura, o governo de Jair Bolsonaro ficou caracterizado pelo descuido e aversão em relação aos agentes produtores de arte no país.
"Descuido basicamente reconhecido pela grande maioria da população brasileira, para além dos agentes produtores e criadores. O grande público brasileiro percebeu esse fastio do governo em relação à cultura", disse.
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