Racismo, novos títulos e doc: as fofocas reais após a morte da rainha

Desde que a rainha Elizabeth 2ª morreu, em setembro deste ano, muito mudou e aconteceu na família real britânica.

As novidades desde então incluem uma "dança das cadeiras" nos títulos, o documentário de Harry e Meghan e um polêmico artigo sobre Meghan Markle.

Não foi só Charles que mudou de título. Com a morte da rainha, Charles se tornou rei Charles 3º, enquanto sua mulher, Camilla Parker Bowles, se tornou rainha consorte. Antes, o principal título de Camilla era duquesa de Cornwall.

William e Kate Middleton são agora príncipe e princesa de Gales. O título de "princesa de Gales" havia sido usado pela última vez pela princesa Diana, morta em 1997. William e Kate também se tornam duque e duquesa de Cornwall e Cambridge.

Filhos de William e Kate mudaram de título, mas filhos de Harry e Meghan, não. George, Charlotte e Louis, filhos de William, agora são também príncipes e princesa de Gales. Com a acessão de Charles ao trono, Archie e Lilibet, filhos de Harry e Meghan, se tornaram príncipe e princesa. No entanto, a mudança não parece ter acontecido "oficialmente", já que no site da família real os títulos dos filhos de William já estão atualizados, enquanto os filhos de Harry seguem com os mesmos títulos de antes, "Master" e "Miss".

Buckingham teve escândalo de racismo. No mês passado, Lady Susan Hussey, madrinha do príncipe William e pessoa de grande confiança da rainha Elizabeth 2ª, deixou seu cargo no Palácio de Buckingham. Ela questionou repetidamente a origem de Ngozi Fulani, ativista britânica negra que participou de um evento promovido por Camilla no Palácio. As duas se encontraram em Buckingham na semana passada, e Hussey pediu desculpas a Fulani pelas falas racistas.

Harry e Meghan lançaram documentário. Nas últimas semanas, a Netflix liberou os episódios de "Harry e Meghan", documentário em que o casal dá sua versão da relação com a família real. Além de abordarem o assédio da imprensa, Harry e Meghan deram detalhes do tratamento que a duquesa recebeu pela família e pela instituição e revelaram os bastidores da saída da realeza, que incluiu uma briga aos gritos envolvendo William, Charles e a rainha.

Edward e Anne são novos conselheiros de estado. Em dezembro, após uma proposta de Charles, a princesa Anne e o príncipe Edward, irmãos do rei, foram nomeados conselheiros de estado. O conselheiro de estado podem substituir temporariamente o monarca, caso ele não esteja disponível — por doença, viagem, ou outro motivo — para cumprir suas funções.

De acordo com a lei, os conselheiros são a mulher do rei e os próximos quatro na linha de sucessão. A adição de Anne e Edward evita que Harry e Andrew, que se afastaram da realeza, precisem cumprir esse papel. Além dos novos conselheiros e de Harry e Andrew, Camilla, William e a princesa Beatrice são os atuais conselheiros de estado.

Charles adiou mudança para o Palácio de Buckingham. O rei deve demorar cerca de cinco anos para se mudar para a residência oficial dos monarcas. Isso porque o local está em meio a uma reforma com duração prevista de dez anos, avaliada em mais de R$ 2 bilhões (369 milhões de euros), que inclui reparos na fiação e no encanamento. De acordo com o The Sun, Charles passará três dias por semana na Clarence House, dois dias no Castelo de Windsor e dividirá os fins de semana entre Sandringham e Highgrove.

Camilla teve almoço de Natal com figuras polêmicas. A mais recente polêmica da família real envolve Jeremy Clarkson, ex-apresentador do programa de TV "Top Gear". Ele publicou uma coluna no The Sun dizendo que sonha em ver Meghan "desfilando nua por todas as ruas da Inglaterra, enquanto multidões gritam 'vergonha' e atiram pedaços de excremento nela". O artigo foi criticado por figuras de destaque pelo conteúdo violento. D

ias antes da publicação, Camilla participou de um almoço de Natal com Clarkson, Piers Morgan, jornalista que atacou Meghan em diversas ocasiões, e outras celebridades.

Em 2023: livro e coroação. O lançamento da autobiografia do príncipe Harry, "O que sobra", está previsto para o dia 10 de janeiro de 2023. Harry ainda deve conceder duas entrevistas perto do lançamento: uma para Anderson Cooper, da CNN, e outra para Tom Bradby, da ITV. Além disso, a coroação de Charles está marcada para o dia 6 de maio do ano que vem.