Não foi só o 'ABC': Pelé cantou ao lado de Elis e apareceu em novelas
Pelé, que morreu hoje em decorrência de falência múltipla de órgãos, aos 82 anos, é mundialmente reconhecido como um dos maiores atletas de todos os tempos, mas ele também se aventurou no mundo das novelas e da música. E não estamos falando só daquela famosa campanha em que ele entoa "ABC, ABC, toda criança tem que ler e escrever".
Edson Arantes do Nascimento tem dois discos gravados em parceria com nomes de peso: Elis Regina e Sérgio Mendes.
Em 1969, Pelé e Elis Regina lançaram o compacto "Tabelinha". O disco tinha duas músicas: "Perdão Não Tem" e "Vexamão", e em ambas o ex-jogador é creditado como compositor.
Em 1977, ele lançou uma parceria com Sérgio Mendes que virou trilha sonora de sua biografia. "Pelé" tem doze músicas, e Pelé canta em duas delas: "Meu Mundo É uma Bola" e "Cidade Grande".
E o ABC?
Pelé foi o protagonista de uma campanha do Ministério da Educação em 1998, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, e a música ainda é lembrada. Vestido de branco, ele gravou um vídeo cercado de crianças enquanto cantava seu pedido para que as crianças fossem alfabetizadas.
Filmes e novelas
Em 2020, quando Pelé completou 80 anos, recebeu uma homenagem de artistas brasileiros como Gilberto Gil, Renato Aragão e Anitta. Ele agradeceu com uma postagem nas redes sociais dizendo que sempre se sentiu próximo do mundo das artes — ressaltando que também já atuou em filmes e novelas:
"Durante minha carreira de jogador, sempre amei o mundo dos artistas. Atuei em programas de televisão, e tive a honra de gravar um disco com Elis Regina e outro com Sérgio Mendes. Fui ator em novelas e até em Hollywood. E sempre amei o Brasil e levei o Brasil comigo, em todo lugar que estive. Foram aventuras incríveis. Eu sempre vou a amar a música e a cultura brasileira!"
Pelé fez sua estreia no mundo das novelas em 1969, quando interpretou o escritor Plínio em "Os Estranhos", da TV Excelsior. Na Globo, contracenou com Lima Duarte em "O Salvador da Pátria" (1989) e interpretou a si mesmo em "História de Amor" (1995) e "O Clone" (2001).
No cinema, participou de produções brasileiras e gringas. Seu trabalho mais conhecido é "Fuga Para a Vitória" (1981), em que contracenou com Sylvester Stallone e Michael Cane.
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