Carolina Dieckmann nega fama de antipática: 'Não aceitei uma brincadeira'

Carolina Dieckmann, prestes a voltas às telinhas como Lumiar na novela "Vai na Fé" (TV Globo), abriu sobre sua fama de antipática em entrevista à ELA.

Em 2005, a atriz foi abordada pelos humoristas Rodrigo Scarpa e Wellington Muniz do programa "Pânico na TV", que queriam que ela calçasse as 'sandálias da humildade'. Dieckmann não quis participar da brincadeira, e os humoristas foram até seu prédio com um caminhão, com um guindaste para tentar filmá-la e um megafone para chamá-la.

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"O que eles fizeram comigo, hoje, é inadmissível, não tem graça. Já vivi coisas muito pesadas, que na época, eu falava... 'Mas como assim, eu tô errada?' Em brigar com uma pessoa que põe um guindaste na porta da minha casa? Estou errada porque não aceito essa brincadeira? Naquela época, as pessoas me fizeram acreditar que eu estava erada, e mesmo assim precisei ter força pra brigar com aquilo. E fiquei com fama de antipática porque não aceitei uma brincadeira. Uma mentira contada várias vezes vira verdade", apontou.

Na opinião da atriz, sua fama de antipática não é justa: "Eu não me acho antipática. Se eu não ligasse, não teria problema, mas quando me vejo no meio das pessoas, na maneira como o público fala comigo, eu não identifico isso. Não significa que eu não tenha personalidade, que eu não diga as coisas que eu penso, que eu não tenho um jeito veemente. Eu tenho".

Dieckmann ainda contou que seu marido, Tiago Worckmann, brinca e diz que os amigos pensam que às vezes eles estão brigando, pela forma enfática da artista falar: "Eu tenho uma força... eu gostaria de ser mais suave. Mas eu não acho que isso seja antipatia".