Monark é criticado após sugerir 'solução' para fim da violência feminina
O youtuber Bruno Aiub, o Monark, causou mais uma vez uma polêmica após sugerir uma "solução" para o fim da violência contra as mulheres. No Twitter, ele afirmou que mulheres deveriam ser treinadas a atirar desde jovens, pois dessa forma evitariam qualquer tipo de abuso.
"Toda mulher deveria ter e andar com uma arma na rua, deveriam ser treinadas aos 17 anos a atirar. Ai queria ver homem merda fazer alguma coisa", escreveu ele.
Logo, o youtuber foi criticado pelo posicionamento em sua rede social. "Todo homem deveria ser treinado a partir do nascimento a não ser um m*rda e toda mulher deveria ter o direito de andar em paz nas ruas. Affe", disse a atriz Samara Felippo.
"Monark, qual Seria a solução pra mim que sofri abuso sexual aos 9? O treinamento deveria ser mais cedo?", questionou Joanna Maranhão.
"O desrespeito a mulher é uma cultura nesse país. Você defende que se mate o indivíduo mas que a cultura permaneça, é isso? Calado é um poeta. Homens devem ser ensinados a respeitar", afirmou uma pesquisadora.
"Não seria mais interessante se nós homens fôssemos educados desde cedo para respeitarmos os outros e sermos gentis? Acho que essa seria uma arma muito mais poderosa", sugeriu um usuário da rede social.
No ano passado, o youtuber causou polêmica ao defender a criação e a legalização de um partido nazista no Brasil durante o podcast Flow, o qual apresentava até fevereiro. "A esquerda radical tem muito mais espaço que a direita radical", disse Monark, que foi rebatido pela deputada Tabata Amaral (PSB-SP), convidada do programa. Durante o regime nazista de Adolf Hitler, a Alemanha viveu o holocausto, em que milhões de judeus foram mortos em razão da sua origem e crença.
Pedido de desculpas. "Eu errei, a verdade é essa. Eu tava muito bêbado e fui defender uma ideia que acontece em outros lugares do mundo, nos Estados Unidos, por exemplo, mas eu fui defender essa ideia de um jeito muito burro, eu estava bêbado, eu falei de uma forma muito insensível com a comunidade judaica. Peço perdão pela minha insensibilidade".
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