Ex-BBB que incitou ato terrorista ameaça Barroso: 'Não perde por esperar'
O ex-participante do BBB 1 (Globo), Adriano Castro, que incentivou e participou de atos terroristas em Brasília na tarde de domingo, mandou um recado em tom de ameaça ao ministro do STF, Luís Roberto Barroso.
Castro, que transmitiu ao vivo o trajeto dos terroristas até o Congresso Nacional, no ato classificado por ele como a "revolta dos manés", em referência à declaração de Barroso ao mandar um bolsonarista parar de importuná-lo, pois o ex-presidente Jair Bolsonaro já havia sido derrotado nas urnas.
"Perdeu, mané. Não amola", disse o ministro na ocasião.
Agora, o ex-BBB, sem citar nominalmente Luís Roberto Barroso, disse que o magistrado "não perde por esperar", pois os atos terroristas de hoje "não são o fim", mas, sim, "o início". Afirmou ainda que aqueles que "se acham donos" do país, podem esperar por uma "surpresinha".
"Para quem disse que isso nunca aconteceria. É isso aí. Para quem disse que a gente não conseguia, que ia ter guarda nacional, ia ter isso, não sei o quê. Não teve foi nada. Para quem chamou a gente de 'mané', 'perdeu, mané', você não perde por esperar. Isso aqui é o início, não é o fim. Isso aqui é o começo e não o final. Então vocês que se acham donos do Brasil, dono do Brasil é o povo, vocês que acham que são donos do Brasil vão ter uma surpresinha muito em breve", declarou Adriano Castro.
A invasão
Na tarde hoje, terroristas apoiadores de Jair Bolsonaro invadiram e destruíram o plenário do Supremo Tribunal Federal e também depredaram o Congresso Nacional.
O plenário onde são realizadas as sessões do STF ficou completamente destruído. Cadeiras, câmeras e janelas do térreo foram quebradas. Sofás também foram rasgados.
Um grupo de milhares de extremistas bolsonaristas que marchava pela Esplanada dos Ministérios enfrentou os bloqueios policiais e invadiu o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e a sede do STF na tarde de hoje.
Os extremistas atacaram primeiro o prédio do Congresso. Eles enfrentaram os policiais que mantinham bloqueios na área, subiram a rampa do Congresso e, em seguida, tomaram as famosas cúpulas. Eles também quebraram a vidraça do Salão Nobre do prédio e conseguiram entrar no Congresso Nacional, apesar de enfrentarem resistência da Polícia Legislativa.
Após a tomada do Congresso, um grupo menor também se dirigiu ao Palácio do Planalto, sede do governo federal, e conseguiu entrar na área externa do prédio. Policiais formaram uma barreira para impedir acesso ao interior do edifício, de onde despacham o presidente da República e vários ministros.
Os manifestantes conseguiram subir a rampa do Planalto, onde o presidente Lula recebeu a faixa presidencial há uma semana. O petista não está em Brasília. Ele viajou para Araraquara, no interior de São Paulo, para avaliar o impacto das chuvas que atingiram a região nos últimos dias. Mesmo assim, o presidente decretou intervenção federal em Brasília.
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