Participante do BBB 1 incentiva e ajuda invasão terrorista no Congresso
O artista plástico Adriano Castro, ex-participante do BBB 1 (TV Globo), é um dos principais influenciadores que participaram e incentivaram golpistas bolsonaristas a invadirem o Congresso Nacional hoje.
Em seu canal no YouTube, o baiano, conhecido como Didi Red Pill, tem publicado vídeos e realizado lives em que incentiva extremistas bolsonaristas a permanecerem em atos antidemocráticos, em inconformismo pela derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em outubro do ano passado.
Hoje, o ex-BBB realizou uma live com mais de quatro horas de duração em que mostra o trajeto percorrido da porta de um quartel-general em Brasília até a sede do Congresso.
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"Não era o que todo mundo queria que a gente fosse para o Congresso? Seu desejo está se realizando, estamos indo para o Congresso Nacional agora. Ninguém para mais a gente. Agora ninguém para mais, estamos ocupando duas faixas da pista", diz o bolsonarista.
Adriano diz que a "a marcha é imensa", que "pode cair até canivete que a galera não quer nem saber". "O povo cansou de ficar em porta de quartel, o povo honesto, trabalhador, cristão e de direita", afirma.
"A galera estava ansiosa para sair do quartel, ninguém aguentava mais. E acabou, chega!", falou. "Estamos fazendo história, quem achou que isso não ia acontecer nunca se enganou", completou.
A invasão
Golpistas invadem STF. Além de invadirem o Congresso Nacional, os terroristas apoiadores de Jair Bolsonaro também invadiram e destruíram o plenário do Supremo Tribunal Federal.
O plenário onde são realizadas as sessões da Corte ficou completamente destruído. Cadeiras, câmeras e janelas do térreo foram quebradas. Sofás também foram rasgados.
Um grupo de milhares de extremistas bolsonaristas que marchava pela Esplanada dos Ministérios enfrentou os bloqueios policiais e invadiu o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e a sede do STF na tarde de hoje.
Os extremistas atacaram primeiro o prédio do Congresso. Eles enfrentaram os policiais que mantinham bloqueios na área, subiram a rampa do Congresso e, em seguida, tomaram as famosas cúpulas. Eles também quebraram a vidraça do Salão Nobre do prédio e conseguiram entrar no Congresso Nacional, apesar de enfrentarem resistência da Polícia Legislativa.
Após a tomada do Congresso, um grupo menor também se dirigiu ao Palácio do Planalto, sede do governo federal, e conseguiu entrar na área externa do prédio. Policiais formaram uma barreira para impedir acesso ao interior do edifício, de onde despacham o presidente da República e vários ministros.
Os manifestantes conseguiram subir a rampa do Planalto, onde o presidente Lula recebeu a faixa presidencial há uma semana. O petista não está em Brasília. Ele viajou para Araraquara, no interior de São Paulo, para avaliar o impacto das chuvas que atingiram a região nos últimos dias.
'Golpe não vai prevalecer'. O ministro da Justiça, Flávio Dino, disse estar na sede da pasta para acompanhar a situação em Brasília, depois que um grupo de centenas de extremistas bolsonaristas enfrentou os bloqueios policiais e invadiu os prédios do Congresso Nacional e do STF.
Dino afirmou ainda que o governo do Distrito Federal prometeu reforços — o secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, informou ter determinado ao setor de operações da pasta "providências imediatas para o restabelecimento da ordem no centro de Brasília".
Nas redes sociais, políticos classificaram as cenas como "inaceitáveis" e falaram em "burrice".
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