Regina Duarte sobre Jair Bolsonaro: 'Ele pode ter parecido maluco'
A atriz Regina Duarte, de 75 anos, afirmou que, embora possa "ter parecido maluco", o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) "sempre" respeitou a Constituição Federal do país.
Em seu perfil no Instagram, Regina ignorou as imagens de terrorismo perpetradas por bolsonaristas ontem em Brasília, e repercutiu um vídeo do ex-presidente rodeado por apoiadores nos Estados Unidos, país para o qual ele foi após abandonar seu posto de presidente da República antes do fim do mandato.
No vídeo, Jair surge acompanhado por dezenas de apoiadores. Na legenda, a atriz escreveu:
"Acalmem-se. Ele pode ter parecido maluco, mas sempre lutou pelas quatro linhas [referência aos preceitos constitucionais]. A Constituição o deterá. Sempre", disse.
Regina Duarte, que foi secretária de Cultura da gestão Bolsonaro, já postou fake news para tentar descredibilizar a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e postou mensagem preconceituosa para atacar o governo petista.
Bolsonaro tira o corpo fora. Embora tenha incentivado durante seu governo atos antidemocráticos por todo o país, o ex-presidente Jair Bolsonaro tentou se desvencilhar das cenas de terrorismo ocorridas ontem em Brasília e tentou culpar a esquerda brasileira.
Entretanto, para o colunista do UOL Josias de Souza, Jair Bolsonaro é a síntese do "chorume" que provocou caos na capital federal.
Josias ressalta que as punições contra os golpistas precisam passar também pelo ex-presidente.
"Para ser levada a sério, a limpeza precisa incluir a punição do líder [Bolsonaro], dos financiadores e dos cúmplices da organização criminosa", afirmou.
A colunista do UOL Fernanda Magnotta classificou as cenas de ontem como "terrorismo doméstico", importado das cenas vistas em 2021, quando trumpistas invadiram o Capitólio, nos Estados Unidos, em inconformismo pela vitória de Joe Biden e, consequentemente, a derrota de Donald Trump.
No Brasil, os golpistas têm se rebelado desde o resultado das eleições em outubro, que deu vitória a Lula, que obteve a maioria dos votos nas urnas.
Desde então, bolsonaristas têm provocado caos. Primeiro com a paralisação das estradas, depois com acampamentos em frente aos quartéis-generais do Exército até culminar no terrorismo que depredou os prédios do Congresso Nacional, do STF (Supremo Tribunal Federal) e do Palácio do Planalto.
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