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Constantino, Figueiredo, Zoe: veja comentários na JP na mira da Justiça

Alexandre Garcia fez uma leitura distorcida da Constituição brasileira - Reprodução/YouTube
Alexandre Garcia fez uma leitura distorcida da Constituição brasileira Imagem: Reprodução/YouTube

De Splash, em São Paulo

10/01/2023 04h00

O MPF (Ministério Público Federal) abriu uma investigação para apurar a conduta da rede Jovem Pan. O órgão apura a divulgação de informações falsas sobre as instituições públicas brasileiras e o potencial de incentivo a atos golpistas.

Procurada por Splash, a Jovem Pan não se manifestou até a publicação desta nota.

Confira os comentários que motivaram a investigação. As falas estão descritas no anúncio da abertura da investigação, feito ontem pelo MPF de São Paulo.

Alexandre Garcia fez uma leitura distorcida da Constituição brasileira. "Nos últimos dois meses as pessoas ficaram paradas esperando por uma tutela das Forças Armadas. A tutela não veio. Então resolveram tomar a iniciativa", disse o jornalista.

O comentarista fez uma manobra narrativa com o objetivo de legitimar ações de destruição "do que acredita ser um contexto de inação das instituições", justificou o MPF.

Paulo Figueiredo tenta validar atos de vandalismo. "As pessoas estão revoltadas com a forma como o processo eleitoral foi conduzido, elas estão revoltadas com a truculência com que certas instituições têm violado a nossa Constituição", disse o comentarista político após os ataques golpistas, em Brasília (DF).

Em 22 de dezembro, Figueiredo já havia resumido o cenário político a duas alternativas: a aceitação de "uma eleição sem transparência, sem legitimidade, sem confiança da população" ou o início de uma guerra civil.

Fernando Capez minimizou os atos golpistas. "Um ou outro vândalo que se infiltra, mas 99,9% são pessoas que estão ali expondo a sua indignação, sua maneira de pensar", opinou o ex-deputado estadual por SP.

Rodrigo Constantino. O comentarista, em 14 de novembro de 2022, afirmou que os resultados das eleições do país são frutos de "um malabarismo do Supremo".

Zoe Martinez. A comentarista política defendeu que as Forças Armadas destituíssem os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), em participação na emissora, em 21 de dezembro de 2022.