Bailarina brasileira Ingrid Silva sofre racismo nos EUA: 'Faxineira'
A bailarina clássica Ingrid Silva, de 31 anos, desabafou, na noite de ontem, sobre o episódio de racismo que viveu na Filadélfia, nos EUA. Nas redes sociais, a brasileira relatou o ocorrido.
- Ingrid é uma das figuras mais importantes do balé mundial e a primeira brasileira a entrar para o Dance Theatre of Harlem
- É autora do livro biográfico 'A Sapatilha que Mudou meu Mundo'
- Passou 11 anos pintando suas sapatilhas rosas (que eram feitas para pessoas brancas) até que fabricassem sapatilhas da cor de sua pele
- Um par das suas sapatilhas pintadas virou peça do Museu Nacional de Arte Africana Smithsonian, nos EUA, como representatividade para pessoas negras
"Ontem, eu em Philadelphia andando na rua sofri racismo em uma conversa que se iniciou assim. Eu andando com a Laura falando português e um americano branco fala: 'ah, você fala português'. Eu: 'sim sou brasileira'. Ele: 'ah, eu tava no Brasil recentemente no RJ'. Eu: 'legal!'", iniciou ela em um post no Twitter.
"Ele: 'você mora em Philly?'. Eu: 'não, estou aqui a trabalho'. Ele: 'Faxineira'. Eu: 'Faxineira?', questionei. Não, sou bailarina clássica. Ele: 'Wow!! Bailarina?!'. Com vocês, racismo estrutural! Então, porque eu sou preta eu não poderia ser: presidente, CEO, médica, bailarina?!", questionou Ingrid.
No Instagram, a bailarina também lamentou a situação.
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