Cássia Kis e mão na m*: as opiniões políticas de Paulo Betti
A bronca de Paulo Betti em Regina Duarte por compartilhar mentiras não foi a primeira vez em que o ator se envolveu em polêmicas com política.
Ele já viralizou entre bolsonaristas com um comentário sobre a facada em Bolsonaro, criticou Cássia Kis e foi ameaçado por defender o PT em 2006. Relembre:
Facada. "Ninguém tinha previsto que ia aparecer um maluco e golpear a camisa amarela que estava escrito Brasil acima de tudo. Cravar uma faca de maneira mais ou menos correta, mas não total. Um desgraçado", desabafou Betti em debate do Instituto de Estudos Avançados (IdEA) da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) em parceria com o UOL em 2020.
Cássia Kis. Na manifestação em defesa da democracia realizada em São Paulo na semana passada, Betti criticou Cássia Kis:
Cada um pode defender aquilo que acha melhor. Eu estou aqui para defender a democracia, tem gente que está indo para a frente do quartel com a imagem da Nossa Senhora se ajoelhar para pedir a ditadura. Eu vivi o período da ditadura, era muito ruim, não quero novamente. Então, com relação aos meus colegas, meu pensamento sobre esse assunto é o seguinte: Eu acho, modestamente, que estou do lado certo desta questão. Paulo Betti em entrevista ao Correio Braziliense
A atriz também já falou sobre a relação com o colega em outubro do ano passado, no podcast de Leda Nagle: "Teve um dia desses que o Paulo Betti falou assim para mim, desculpe dizer o nome, é que às vezes? O Paulo Betti falou assim, me mandou no WhatsApp: 'Você está sendo chacota da classe artística'. E eu falei: 'Você está sendo chacota do Brasil inteiro'".
Regina Duarte (novamente). Após a posse de Lula, Regina Duarte escreveu no Instagram que "Bolsonaro deu a vida por nossa pátria". Paulo Betti debochou: "É a primeira vez que alguém dá sua vida sem morrer e foge para a Disney!"
Mão na m*. Em 2006, num evento na casa do então ministro da Cultura Gilberto Gil, o ator foi questionado sobre o apoio ao PT após o mensalão e respondeu: "Não dá para fazer [política] sem botar a mão na m*rda".
Depois, em texto publicado na Folha de S. Paulo, explicou: "É lamentável que o sistema político exija um pragmatismo que suja as mãos, mas é só pelo reconhecimento da existência dessas mazelas que poderemos superá-las. Todos sabem que falei coisas óbvias, que dispensariam explicações em outro contexto e momento".
Enquanto fez campanhas vendendo bonés e estrelinhas, o PT não teve chances de chegar ao poder. Em 2002, diante do favoritismo de Lula, os cofres se abriram. E o partido se envolveu com forças das quais deveria ter guardado distância. Errou por fazer o que todos sempre fizeram.
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