Exclusiva com Lula, Menina do Jô e choro ao vivo: quem é Natuza Nery
Natuza Nery, 45, foi a primeira jornalista a entrevistar o presidente Lula (PT) após os atos terroristas em Brasília. Ela também ganhou destaque com a exclusiva realizada com Janja no início do mês, em que a socióloga reclamou do estado do Palácio da Alvorada.
Natuza é formada em jornalismo pelo Ceub (Centro Universitário de Brasília). Começou no jornalismo na Reuters e passou pela Folha de S.Paulo, quando foi convidada para ser uma "Menina do Jô".
"Jô mudou minha carreira", relatou a jornalista a Splash em agosto do ano passado, quando o apresentador morreu.
Eu trabalhava na Folha quando a Anne Porlan, que trabalhava com ele, sugeriu meu nome para participar do Meninas. Não achei que seria chamada de novo. E acabei ficando até o último dia do quadro. E ele morria de saudade do Meninas do Jô, dizia que sentia muita falta. Natuza Nery a Splash
Natuza trabalha para o Grupo Globo desde 2017. Além de comentarista é apresentadora da GloboNews, nos jornais e no Papo de Política e colunista no g1, com o Blog da Natuza Nery. Em novembro, foi anunciada como a sucessora de Renata Lo Prete à frente do podcast diário O Assunto.
É mãe de Liam, de 14 anos. O adolescente é fruto da união da jornalista e do tradutor americano Steve, com quem Natuza ficou até 2014. Em entrevista a O Globo em outubro do ano passado, fugiu ao ser perguntada se estava namorando.
"Gosto desse negócio de estar apaixonada, só vou dizer isso", disse.
Na televisão...
Defendeu colegas. Natuza defendeu Miriam Leitão contra a ofensa do procurador-geral da República, Augusto Aras.
Sobre as falas de Augusto Aras contra uma mulher, jornalista, mãe e avó, gostaria de registrar minha admiração, solidariedade e meu absoluto carinho pela jornalista. @miriamleitao.
-- Natuza Nery (@NatuzaNery) January 10, 2023
Sinta-se muito abraçada, minha amiga.
Ela também defendeu Vera Magalhães após o ataque do deputado Douglas Garcia (Republicanos).
Não é fácil ser mulher em qualquer lugar do mundo, muito menos no jornalismo brasileiro nestes tempos tão obscuros. Só que nós mães, mulheres, jornalistas, não vamos retroceder. Não vamos retroceder no jornalismo e não vamos retroceder na vida porque nós mulheres temos além de tudo um dever nesta terra, nesta sociedade: que é formar homens melhores do que esses que atacaram a Vera Magalhães.
Natuza Nery
Chorou ao vivo quatro vezes: ao comentar a situação de Manaus durante a pandemia de covid-19, durante a exibição de uma reportagem sobre a pandemia, após uma reportagem sobre a fome no Brasil e ao lamentar a morte da amiga Cristiana Lôbo.
Rebateu senador. Em maio de 2021, a jornalista da GloboNews apontou que o senador Marcos Rogério (PL-RO) estava estimulando aglomerações em publicações nas redes sociais.
Ao ter a fala interrompida algumas vezes, Natuza questionou:
O senhor vai me deixar concluir ou o senhor vai fazer comigo o que faz com as senadoras mulheres na CPI? Eu vou concluir, aí o senhor rebate do jeito que o senhor quiser.
Cometeu gafe ao chamar o então presidente Jair Bolsonaro de "ex-presidente", em 2019. Ela noticiava a saída de Lula da prisão.
"Lula está disposto a ir para o embate, tanto que cita em alguns momentos o ex-presidente Jair Bolsonaro", disse a jornalista.
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