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Ator ganha até R$ 25 mil por mês com vídeos em que apanha de mulheres

O ator Victor Machin vende conteúdo adulto em site especializado - Reprodução/Facebook
O ator Victor Machin vende conteúdo adulto em site especializado Imagem: Reprodução/Facebook

De Splash, em São Paulo

22/01/2023 04h00

O ator paulista Victor Machin, 26, descobriu uma forma de aliar prazer ao sucesso profissional. Ele passou a vender vídeos em que realiza seu fetiche — apanhar de mulheres — em um site que disponibiliza conteúdos adultos.

Victor é responsável pelo perfil "Brazilian Bad Girls" (Mulheres más do Brasil) no portal Clips4Sale, conhecido internacionalmente. A plataforma permite nudez explícita, assim como o OnlyFans e o Privacy, plataformas populares no Brasil.

"Os meus amigos acham que eu estou louco, mas me respeitam. 'Nossa, como é que você aguenta? Tem que ganhar muito dinheiro mesmo'. Antigamente fazia de graça, e até pagava mulheres para me baterem", disse ele em entrevista exclusiva a Splash.

Victor começou a gravar os conteúdos em 2021, mas só passou a vender há apenas nove meses. Em conversa exclusiva com Splash, ele afirma que, em seus melhores meses, chegou a ganhar até US$ 5 mil (R$ 25 mil) por mês.

"Eu sou ator desde os 18 anos, gravava para outras produtoras e recebia cachês. Estava trabalhando como motorista da Uber antes de começar a vender meus vídeos. [...] Eu não tirava nem um terço disso. Eram, no máximo, R$ 5.000".

Meu foco é a dominação feminina e o chute no saco. É o que chama mais atenção.
Victor Machin

Dá para ser milionário. "Tem gente que ganha R$ 50 mil por mês. Em 20 meses, guardando dinheiro, você chega a R$ 1 milhão [...] Eu consegui quitar o meu apartamento, estou morando sozinho. Também comprei uma BMW X6", contou sobre o modelo avaliado em R$ 136 mil segundo a tabela Fipe.

O ator Victor Machin comprou BMW X6 após vender conteúdo adulto - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal
O ator Victor Machin comprou BMW X6 após vender conteúdo adulto
Imagem: Arquivo pessoal

Sucesso mundial

  • Cada vídeo tem o seu preço na plataforma. É possível assistir às gravações investindo de US$ 7,99 (R$ 40,00) até US$ 19,99 (R$ 101,00). Além de atuar, ele também produz e edita os próprios vídeos.
  • "São milhares de pessoas que gostam, mas têm vergonha de expor. Já vi homens casados saindo com garotas de programa para realizar esse fetiche por vergonha de contar para a mulher".
  • EUA, Alemanha e Japão são os principais compradores. "O Brasil representa menos de 5% do meu público. O mundo inteiro gosta: França, Holanda e outros países. Esse tipo de fetiche é mais comum no exterior".

Relação com as atrizes

  • Victor Machin disse pagar R$ 500,00 por hora de gravação para cada atriz. Ele explica as condições e assina um termo de direito de imagem antes de iniciar as filmagens.
  • "Gosto de mulheres mais naturais. Um perfil mais 'princesa', 'patricinha'. Não é muito o perfil de garotas de programa. Quem passa 'a maior vergonha', diante do público que não tem a cabeça aberta, sou eu. A garota está se divertindo".
  • Há preparação? "Eu só ensino as meninas sobre a maneira certa de chutar, sem usar a ponta dos dedos. Até para que elas também não se machuquem. Não tem muito segredo, não costumo chamar mulheres muito fortes, de academia. Fiz uma vez, mas foi fod*".
  • "Minha mãe já assistiu aos vídeos em que estou vestido. Ela dá risada, fala que eu sou louco. Pede para eu tomar cuidado e não ficar estéril".

'Dor e prazer ao mesmo tempo'

  • Victor explicou que a nudez não é necessária na produção deste tipo de conteúdo. Os vídeos em que as pessoas aparecem vestidas "dão a impressão de algo natural", e são os que mais fazem sucesso.
  • "Um dos principais vídeos do perfil traz uma mulher muito gata, que está em um lugar público e mostra um pé lindo. Os caras também olham o pé".
  • Ator disse que nunca se machucou. Também gosto da dor, mas sinto mais prazer na situação: uma menina muito gata me batendo, me humilhando. É disso que eu mais gosto. A minha resistência foi aumentando com o tempo. Não uso nenhuma proteção.
  • O meu maior foco é esse: fazer as pessoas se identificarem, se libertarem. "Se você gosta, por que vai ficar escondendo? Não está fazendo mal para ninguém. É prazer, e eu vejo que a maioria das mulheres gosta. Não existe um prazer que seja errado, desde que você não faça mal ao outro. Tudo deve ser consensual, vira uma troca".