Em biografia, Marco Nanini relembra namoros com Wolf Maya e Marília Pêra
Na biografia "O avesso do bordado", que será lançada em 1º de fevereiro, Marco Nanini compartilhou com a jornalista Mariana Filgueiras detalhes de sua vida íntima — dentre eles, namoros com Wolf Maya e Marília Pêra.
O ator adianta algumas memórias sobre Marília Pêra em entrevista ao jornal O Globo: "A gente foi muito amigo, a ponto de ter um caso rápido. Eram muitas afinidades".
"Mas em 'Irma Vap' houve um problema, e a gente rompeu. Ali foi o fim. Fiquei sentido, claro. Teve uma brigalhada danada. Mas é assim: na vida, tudo acaba", continua. Ele afirma que em 2015, quando Marília morreu, os dois ainda estavam distantes.
Não ficou nada para resolver, porque falamos tudo. Dali em diante, não houve clima. Foi uma discussão fortíssima. A gente teve reunião com advogados. Foi tudo muito pesado, então foi definitivo mesmo. Mas continuo a admirando e tendo o prazer das lembranças de todos os encontros.
Hoje, Marco Nanini é casado com Fernando Libonati. A relação de mais de 30 anos é aberta: os dois decidiram que poderiam se relacionar com terceiros em uma viagem a Barcelona, quando Nanini queria ficar em casa e Libonati preferia ir para uma balada.
Infância em hotéis
Na edição deste domingo (22) do Fantástico, da Globo, Nanini também entregou mais detalhes da biografia, e falou sobre como a infância o ajudou em sua personalidade como artista.
Até os 17 anos Nanini vivia em em quartos de hotéis de que o pai era gerente. "Em um hotel tinha muitos hóspedes, cada um com um jeito, uma maneira de andar, de falar, de conversar, de se dar, se entregar para o outro", disse. "Eu fui absorvendo isso, mesmo que sem querer."
Para Marco, a experiência criou uma "salada de tipos" em sua cabeça, o que ajudou na versatilidade dos papéis que ele interpretou na televisão até hoje.
Amizade com Renato Russo
Outro ponto destacado na biografia de Nanini é a amizade do ator com Renato Russo, voz que eternizou o Legião Urbana.
Para o Fantástico, o ator conta que Renato lhe ajudou a superar um momento difícil: a luta contra o vício em bebidas alcoólicas. "Foi uma amizade curta de tempo, mas muito profunda", disse Nanini.
"Eu senti que precisava de ajuda, mas não queria ir aos Alcoólicos Anônimos. Mas ele tinha toda a coleção de livros do AA", relatou Nanini. Ele revelou que bastou ler as primeiras páginas do livro que decidiu parar de beber — e permaneceu sóbrio por 7 anos.
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