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Empresária influencer é detida por suspeita de estelionato em SC

Empresária e influencer Mayara Lima Corrêa é suspeita de aplicar golpes em comerciantes - Reprodução/Redes sociais
Empresária e influencer Mayara Lima Corrêa é suspeita de aplicar golpes em comerciantes Imagem: Reprodução/Redes sociais

Do UOL, em São Paulo

31/01/2023 20h14Atualizada em 31/01/2023 20h14

A empresária e influencer Mayara Lima Corrêa, de 32 anos, foi presa ontem em Itajaí, no litoral Norte de Santa Catarina, por estelionato. Ela é suspeita de aplicar golpes em comerciantes em compras online.

Segundo reportagem da RecordTV, Mayara utilizava dados de outras pessoas para realizar compras online.

Depois de uma audiência de custódia, realizada na tarde de hoje, Mayara foi liberada. A informação foi confirmada ao UOL pelo advogado criminalista Franklin Assis, que faz a defesa da empresária.

Só no Instagram, Mayara tem quase 200 mil seguidores. Nas redes sociais, a empresária se apresenta como especialista em bronzeamento artificial e bronze legalizado, além de alisamentos. Além dos procedimentos realizados por ela, a influencer também compartilha fotos com famosos e viagens.

Produtos encontrados no estabelecimento e casa de Mayara Lima Corrêa somam R$ 40 mil - Reprodução   - Reprodução
Produtos apreendidos somam R$ 40 mil
Imagem: Reprodução

O estabelecimento de Mayara, que possuía três máquinas de bronzeamento artificial, foi interditado. Este tipo de equipamento é proibido no Brasil por uma resolução de 2009 da Anvisa (Agência Naiconal de Vigilância Sanitária). No local e na residência da empresária também foram apreendidos diversos produtos, totalizando R$ 40 mil.

Para o advogado da influencer, não havia necessidade de conversão da prisão em flagrante para preventiva porque "medidas cautelares seriam suficientes para garantir a ordem pública".

Em nota, o advogado explicou que o juiz entendeu que "a conduta foi atípica, não vinculando a atividade da empresária a nenhum crime" e, por isso, não haverá medidas cautelares. O caso agora segue para análise do Ministério Público, que deve decidir se oferece ou não denúncia contra a empresária.

O UOL tentou contato com a Polícia Civil e com o TJSC (Tribunal de Justiça de Santa Catarina) por e-mail, WhatsApp, e telefone para mais informações sobre a prisão, investigações e processo, mas não obteve retorno.

A reportagem também procurou a Vigilância Sanitária de Itajaí para saber se o estabelecimento continua interditado e quais irregularidades foram encontradas no local. Caso tenha retorno, esta nota será atualizada.