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Ambulante ganha R$ 21 mil de danos morais após ofensa de cantor sertanejo

José Itamar Correia foi ofendido por Victor Chaves enquanto trabalhava - Divulgação/Record
José Itamar Correia foi ofendido por Victor Chaves enquanto trabalhava Imagem: Divulgação/Record

Colaboração para Splash

03/02/2023 21h46

Questão de família. O programa Domingo Espetacular (Record) desta semana traz informações exclusivas sobre a disputa judicial entre Luana Piovani e Pedro Scooby. A questão, que começou com uma cobrança da atriz pela pensão dos três filhos, pode fazer a artista perder a guarda das crianças.

Binacional. Pela primeira vez, a defesa de Luana fala com uma TV sobre o caso. A repórter Fabiana Oliveira conversa com exclusividade com representantes legais da atriz: a advogada brasileira Maria Cristina Câmara e o advogado português Ricardo Serrano - já que existem ações correndo no Brasil e em Portugal, país onde Luana vive atualmente.

Educação em primeiro lugar. Maria Cristina afirma que "o objetivo da defesa é simples e claro: continuar lutando pelos direitos da Luana Piovani". E continua: "O ponto principal não tem a ver com guarda ou com pensão de alimentos. Tem a ver única e exclusivamente com a tentativa que ela vem fazendo já há muito tempo de tentar alinhar a educação das crianças."

De olho no amanhã. Ricardo Serrano, por sua vez, também defende que o principal é o bem estar dos filhos do ex-casal. "O mais importante é olharmos para as crianças. E percebemos uma máxima que usamos em Portugal que vem do tempo do Pitágoras. Nós dizemos: educai as crianças para não ter que julgar os adultos".

Danos morais

Ressarcimento. Uma outra disputa judicial é tema da atração, desta vez envolvendo o cantor Victor Chaves, que fez parte da dupla Victor & Leo. Ele e a empresa Vida Boa Show e Eventos foram condenados a pagar R$ 21 mil de uma indenização por danos morais a José Itamar Correia, um prestador de serviços gerais que também trabalha como ambulante.

Ofensas gratuitas. Ele afirma ter sido xingado pelo artista durante um evento em Sarzedo, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG), em 2013, enquanto vendia cervejas. Em entrevista ao repórter Luis Gustavo, José Itamar relembra o episódio.

Direitos violados. "Victor me humilhou, mandou segurança me tirar de lá. Eu não queria sair, porque o meu patrão estava pagando para eu trabalhar. Ele não tinha o direito de me tirar de lá - e nem me chamar de 'sem cérebro'", reclama. "Até hoje ficam me zoando."

Fica a lição. Quanto ao resultado da ação, reflete: "Serve de exemplo pra ele, para nunca mais fazer isso. Esse aí, ele põe na cabeça dele que humilhar não leva ninguém para o céu não".