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Erasmo Carlos e Gal Costa são homenageados no Grammy 2023

Entrevista com Erasmo Carlos, em sua casa na Barra da Tijuca, no Rio - Zanone Fraissat/Folhapress
Entrevista com Erasmo Carlos, em sua casa na Barra da Tijuca, no Rio Imagem: Zanone Fraissat/Folhapress

De Splash

05/02/2023 23h43

Erasmo Carlos e Gal Costa foram homenageados hoje no Grammy durante o "in memoriam", reservado para os músicos que morreram no último ano.

Os músicos apareceram no telão da Crypto.com Arena, em Los Angeles (EUA), ao lado de Jeff Beck, Takeoff, David Crosby e outros grandes nomes da música internacional.

Erasmo morreu aos 81 anos, em decorrência de um quadro de paniculite complicada por sepse de origem cutânea, uma inflamação na pele, no dia 22 de novembro, no Rio de Janeiro. O artista vinha de um período de duas semanas internado no hospital Barra D'Or, com uma síndrome edemigênica.

Com 29 álbuns de estúdio, lançados entre 1965 e 2019, e cinco discos ao vivo, Erasmo Carlos foi um dos pioneiros do rock n' roll no Brasil, estilo musical que adotou desde o início da carreira influenciado por um de seus maiores ídolos, Elvis Presley.

A morte de Gal, aos 77 anos, no dia 9 de novembro, pegou os fãs de surpresa. Ela estava com a agenda de shows suspensa após passar por uma cirurgia para a retirada de um nódulo na fossa nasal direita no final de setembro.

Com mais de 50 anos de carreira, foi responsável por eternizar músicas de compositores como Gil, Caetano, Luiz Melodia, Jards Macalé e Cazuza, além de trilhas de novelas da TV Globo, como "Modinha para Gabriela", na clássica "Gabriela" (1975) e "Tigresa" em "Espelho Mágico" (1977).

Após completar 70 anos, Gal se manteve ativa musicalmente e passou a gravar nomes da nova MPB. Com os álbuns "Estratosférica" (2015) e "A Pele Do Futuro" (2018), a artista conquistou um público mais jovem e voltou a ser requisitada em festivais pelo país.