Beyoncé se torna artista mais premiada da história do Grammy
Beyoncé, 41, se tornou a artista mais premiada da história do Grammy Awards. Na noite deste domingo (5), a cantora faturou quatro premiações na 65ª edição do evento e atingiu a marca de 32 gramofones.
"Quero agradecer a Deus por me proteger (?) Gostaria de agradecer ao meu tio Johnny, que não está aqui, mas está aqui em espírito", disse. Ela agradeceu aos pais, marido e três filhos. "Gostaria de agradecer à comunidade queer por seu amor e por inventar esse gênero", completou.
Assim, a artista superou o maestro Georg Solti, que detinha a honrosa marca com um total de 31 premiações e morreu em 1997. Ela ainda pode ver o número aumentar até o fim da cerimônia.
Beyoncé deu start na noite de premiações vencendo o Grammy de melhor gravação de dance/música eletrônica por "Break My Soul", o principal hit do Renaissance.
Na sequência, ela também levou o prêmio por melhor canção de R&B, graças ao trabalho "Cuff It", e melhor álbum de dance/eletrônica.
Ao todo, Beyoncé chegou à 65ª edição do Grammy com nove indicações — já ocupando o posto de mais indicada a premiação.
Ela ainda concorre as categorias música, gravação e álbum do ano e pode se isolar ainda mais como a maior ganhadora de gramofones.
Homenagens a Erasmo Carlos e Gal Costa
Erasmo Carlos e Gal Costa foram homenageados hoje no Grammy durante o "in memoriam", reservado para os músicos que morreram no último ano.
Os músicos apareceram no telão da Crypto.com Arena, em Los Angeles (EUA), ao lado de Jeff Beck, Takeoff, David Crosby e outros grandes nomes da música internacional.
Erasmo morreu aos 81 anos, em decorrência de um quadro de paniculite complicada por sepse de origem cutânea, uma inflamação na pele, no dia 22 de novembro, no Rio de Janeiro. O artista vinha de um período de duas semanas internado no hospital Barra D'Or, com uma síndrome edemigênica.
Com 29 álbuns de estúdio, lançados entre 1965 e 2019, e cinco discos ao vivo, Erasmo Carlos foi um dos pioneiros do rock n' roll no Brasil, estilo musical que adotou desde o início da carreira influenciado por um de seus maiores ídolos, Elvis Presley.
Já morte de Gal, aos 77 anos, no dia 9 de novembro, pegou os fãs de surpresa. Ela estava com a agenda de shows suspensa após passar por uma cirurgia para a retirada de um nódulo na fossa nasal direita no final de setembro.
Com mais de 50 anos de carreira, foi responsável por eternizar músicas de compositores como Gil, Caetano, Luiz Melodia, Jards Macalé e Cazuza, além de trilhas de novelas da TV Globo, como "Modinha para Gabriela", na clássica "Gabriela" (1975) e "Tigresa" em "Espelho Mágico" (1977).
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