Longe da TV, filha de Manoel Carlos virou dona de grife e enfrenta condição
A atriz Júlia Almeida ficou conhecida por atuar em mais de dez novelas, incluindo algumas do seu pai, Manoel Carlos, como "Por Amor" e "Laços de Família".
Hoje, aos 40, ela está longe da TV e atua como diretora criativa da Florita Beachwear, grife de roupas sustentáveis criada por ela em 2017. Júlia optou por uma vida mais reservada, mas usa as redes sociais para falar sobre epilepsia e comparece a eventos. Recentemente, foi clicada em um show de Sandra de Sá no Rio de Janeiro.
Sua última novela inteira foi "A Vida da Gente", exibida pela Globo entre 2011 e 2012. No mesmo ano, ela decidiu se mudar para Londres, na Inglaterra, onde viveu até 2020, quando retornou ao Brasil em meio à pandemia.
Inicialmente, passou a viver no Leblon, bairro famoso por ambientar as novelas do Maneco, mas, em maio de 2021, decidiu se mudar para Paraty. "Sempre vivi em cidades grandes e barulhentas. Agora me dou ao luxo de acordar com o barulho dos passarinhos, ouvir as charretes e tomar banho de cachoeira", afirmou em entrevista à revista Veja Rio no ano passado.
Hoje, ela se divide entre a capital e a cidade do sul-fluminense. Júlia também é vista com frequência em cidades baianas.
Júlia estreou na Globo na novela "Felicidade" (1991). Depois fez novelas, como "História de Amor" (1995), "Mulheres Apaixonadas" (2003), "Duas Caras" (2007), e séries, como "Presença de Anita" (2001) e "JK" (2006).
Apesar de não fazer uma novela inteira desde 2012, ela não descartou os folhetins de sua vida por completo. Ela já disse publicamente que pode aceitar convites para voltar. Sua última aparição na TV ocorreu há quase cinco anos. Ela fez uma participação na novela "Tempo de Amar", exibida pela Globo na faixa das 18h.
Epilepsia
Júlia foi diagnosticada com epilepsia ainda na infância. Resolveu falar sobre o assunto pela primeira vez em março de 2018, quando organizou um debate sobre a condição.
A atriz é embaixadora da ABE (Associação Brasileira de Epilepsia) e usa as redes sociais para ampliar o debate sobre o tema, quebrando estigmas e preconceitos.
"Hoje, desenvolver projetos focados em autoaceitação e bem-estar para pessoas com epilepsia e na luta contra o preconceito junto da ABE é uma das coisas que tenho mais orgulho de estar fazendo", escreveu em uma publicação do Instagram em 2021.
Ela já falou abertamente sobre o tratamento. "Medicar-se nos horários certos é muito importante, assim como dormir e se alimentar bem. Faço terapia e indico para quem é diagnosticado. Também acho muito importante conversar com pessoas que têm a mesma condição, para ver que você não está sozinho e não se vitimizar", disse à Veja.
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