A caminho de casa, Mari Belém mostra roxos no corpo após chuvas no litoral

Mari Belém conseguiu uma carona para voltar para casa após ficar dias ilhada no litoral norte de São Paulo por causa das chuvas e enchentes que tomaram conta da região.

Ela, que é filha de Fafá de Belém, publicou um vídeo em seu Instagram mostrando que estava na estrada e ainda exibiu alguns roxos no corpo após a tensão que passou durante o Carnaval.

Relacionadas

'Dá vergonha', diz Gracyanne Barbosa sobre look curto no Carnaval

Carnaval da Sabrina Sato: maratona de 48 horas da apresentadora

São Sebastião: Pai, mãe e crianças de 7 e 3 anos estão entre desaparecidos

"Os roxos de estresse e a dor no corpo, mas agradecendo a todo momento por estarmos vivas e podendo ajudar no que for possível", disse ela nos stories.

Mari explicou que estava tentando sair de Camburi, em São Sebastião: "Tentando ir para casa, de carro mesmo. Vamos ver quanto tempo vai levar até chegar. Estamos indo de carona sem saber como e quando chegaremos para deixarmos de usar água e energia, e não consumir água e comida racionadas".

"A dondoca aqui que só pensa em si. É isso, Deus nos proteja. Não deixem de ajudar, postei de várias formas, mas se você prefere mandar o seu hate do seu sofá pós-bloquinho, colha depois o que planta", acrescentou.

A artista alfinetou alguns haters após se deparar com comentários dizendo que ela é "patricinha" por lamentar a tragédia no litoral de São Paulo.

"Nunca reclamei que perdi o carro, apenas mostrei que todos perderam, em meio a outros stories muito mais graves. Nunca pedi que me servissem ou me salvassem. Apenas disse depois de dez horas ali que não nos foi prestada assistência, quando era possível. (...) Aparentemente por ser filha de uma pessoa famosa, posso aguentar tudo psicologicamente e ter medo de morrer é coisa de dondoca, mesmo tomando choque na água que estava no nosso peito e ficando de camisola imunda o dia inteiro."

"Na água tinha de tudo, de esgoto dos banheiros a muito diesel. Mas ser filha da Fafá não me dá o direito de ter sofrido e falado por quarenta hóspedes. Temos um grupo e todos falaram o mesmo para o dono, mas eu sou o boi de piranha, não posso reclamar e nem ter medo. Sou dondoca e aparentemente não morreria porque a minha mãe é a Fafá de Belém", desabafou.

Ao chegar em São Sebastião, Mari detalhou os próximos passos: "Vamos dar um tempinho aqui, tomar um café e comer um pão de queijo. A parte mais caótica que era até Maresias, passou. A gente está comendo alguma coisa e tomando um ventinho, porque o carro está sem ar condicionado por causa da água. Está com limite de velocidade, também."

"Mas não importa, a gente vai chegar em algum lugar. E o que importa é que a gente saiu de lá e deixou de ser um gasto, de racionar água com mais gente, comida, usar água de gente que precisa muito mais. Em alguma hora a gente chega em casa."