Imóvel de luxo, cartão de crédito: dívida de Guimê pode bater R$ 3 milhões
MC Guimê, 30, teve cachês e prêmios penhorados no BBB 23. Considerando os processos ativos contra o artista e possíveis sentenças, a dívida pode chegar a R$ 3,1 milhões.
Splash apurou informações sobre quatro processos em andamento no site oficial do Tribunal de Justiça de São Paulo. Os registros foram analisados por Rafael Prazeres Maresti, do escritório Maresti Advogados.
A equipe de MC Guimê foi procurada para comentar sobre as ações citadas na reportagem, mas não deu retorno.
Imóvel em Alphaville
Dois empresários cobram uma dívida estimada em cerca de R$ 2,9 milhões após o cantor comprar um imóvel de luxo em Alphaville, Santana de Parnaíba (SP), em 2016. A informação foi divulgada pelo colunista do UOL Rogério Gentile.
O cantor deixou de pagar R$ 777 mil após adquirir o imóvel, conforme o relato. A mansão é avaliada em R$ 2,2 milhões.
Os credores entraram na Justiça exigindo a rescisão do contrato e o pagamento de uma indenização por fruição — uma espécie de aluguel pelo tempo em que ele usufruiu do imóvel.
O cantor vivia no imóvel com Lexa, sua esposa. O casal hoje vive em casas separadas após um término e uma reconciliação. As dívidas, no entanto, não citam a rainha da Unidos da Tijuca, e estão no nome apenas do rapper.
"O apelante (MC Guimê) assumiu, por livre e espontânea vontade, a compra do imóvel e não arcou com todas suas parcelas, fato incontroverso", declarou na decisão o desembargador Coelho Mendes, relator do processo.
O músico disse à Justiça que apenas "deixou de honrar com as parcelas finais do contrato" em novo recurso. Segundo ele, os proprietários não entregaram o imóvel com as reformas combinadas, completou Rogério Gentile.
A reportagem entrou em contato com a Globo, que não deu retorno ao ser questionada sobre a penhora de cachês e prêmios.
Cartão de crédito
Uma ação movida pelo banco Bradesco cobra o pagamento de R$ 126,7 mil em decorrência de uma dívida de cartão de crédito. A ação foi distribuída em setembro de 2018, com valor inicial de R$ 74,8 mil.
Após a derrota do músico na Justiça em 2020, uma ação de execução permanece vigente desde junho de 2022. A defesa de MC Guimê solicitou impugnação dos cálculos em novembro.
"O Bradesco não comenta casos em julgamento", respondeu o banco em contato com Splash. A reportagem também não obteve retorno após procurar André Nieto Moya, advogado que representa a instituição no caso.
Fã indenizado
O cantor foi condenado a pagar uma indenização de R$ 10 mil a um fã que recebeu um soco de seu segurança ao tentar tirar uma foto com o cantor em 2014.
A primeira decisão do TJ-SP foi divulgada em outubro de 2022. A equipe do artista recorreu, e a sentença será reavaliada em segunda instância. O valor inicial solicitado pelo fã é de R$ 37,4 mil.
Durante o andamento do processo, MC Guimê argumentou que o segurança não havia sido contratado por ele, e sim pela produtora do show. O juiz Saulo Mega Soares e Silva, do Tribunal de Justiça de São Paulo, rejeitou a argumentação.
O show de Guimê foi realizado no Hotel Estância Bonanza, em Agudos (SP). O local, também processado pelo autor da ação, foi condenado a pagar R$ 2 mil em primeira instância.
Splash procurou o advogado Carlos Eduardo Correa Cabrera, responsável pela defesa da vítima. Ele preferiu não comentar o caso.
Transportadora cobra pagamentos
Uma transportadora turística entrou na Justiça contra MC Guimê em 2019. Eles cobram o valor de R$ 118,5 mil por serviços prestados, conforme documentos disponíveis no site oficial do TJ-SP.
Também foram processadas na mesma ação as produtoras Máximo e Trankilandia Records.
A sentença foi divulgada em novembro de 2022. A Trankilandia, apontada como a contratante dos serviços, foi condenada a pagar R$ 53 mil. A defesa de MC Guimê alegou que o artista não tem relação com o acordo feito com a transportadora, argumento aceito no processo.
A transportadora turística recorreu, e o caso será reavaliado em segunda instância. A empresa alega "responsabilidade solidária" no acordo com as três partes. Em caso de revisão de sentença, as produtoras e o músico podem ser condenados ao pagamento do valor estipulado — que também pode ser reavaliado.
A reportagem também entrou em contato com a equipe do advogado Alan Minutentag, responsável pela defesa da transportadora, mas não obteve retorno sobre o caso.
- Assista ao Splash Show com comentários de Dieguinho Schueng, Yas Fiorelo e Fefito e fique por dentro das últimas notícias sobre o BBB 23. Veja a íntegra do programa:
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