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Paris Hilton afirma ter sido estuprada aos 15 anos: 'Ele estava sobre mim'

Paris Hilton defendeu o direito da mulher a abortar de forma segura - Evan Agostini/ImageDirect
Paris Hilton defendeu o direito da mulher a abortar de forma segura Imagem: Evan Agostini/ImageDirect

Colaboração para Splash

24/02/2023 07h55

A socialite e influenciadora digital Paris Hilton, 42, revelou que foi estuprada quando tinha apenas 15 anos. Ela disse que a situação aconteceu com um dos seus professores, que se aproveitaram "de uma jovem menina".

Affair com professor na adolescência: "Ele me telefonava o tempo todo, flertando comigo, tentando colocar em minha mente que eu era uma mulher madura. Só nos beijamos, mas se meus pais não aparecessem, imagine o que ele teria tentado fazer? Até hoje, não falei sobre isso com minha família. Nunca contei a ninguém", disse em entrevista para a Glamour UK.

"Nós [jovens da cidade] íamos lá [ao shopping] quase todo fim de semana. Essa era a nossa coisa favorita a fazer, e esses caras sempre ficavam nas lojas? Conversávamos com eles, dávamos nossos números de bipe [pager]."

Paris também confessou que foi drogada e violentada. "Eles nos convidaram [a ela e aos amigos, da mesma idade] para a casa deles e estávamos tomando algum tipo de vinho. Eu não bebia nada naquela época, mas quando dei, talvez, um ou dois goles, imediatamente comecei a me sentir tonta. Não sei o que ele colocou lá, estou assumindo que era um boa-noite Cinderela."

A socialite disse ainda que tem apenas "flashes" de memória. "Tenho flashes [de memória] dele [estuprador] em cima de mim, cobrindo minha boca, dizendo algo como 'você está sonhando, está sonhando', sussurrando isso no meu ouvido."

Aborto aos 20 anos. "Isso também era algo sobre o qual eu não queria falar porque eu tinha muita vergonha. Eu era uma criança e não estava preparada para isso [ter um filho]."

Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 180 e denuncie.

Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.

Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — a Central de Atendimento à Mulher, que funciona em todo o país e no exterior, 24 horas por dia. A ligação é gratuita. O serviço recebe denúncias, dá orientação de especialistas e faz encaminhamento para serviços de proteção e auxílio psicológico. O contato também pode ser feito pelo WhatsApp no número (61) 99656-5008.

A denúncia também pode ser feita pelo Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.

Há ainda o aplicativo Direitos Humanos Brasil e a página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Vítimas de violência doméstica podem fazer a denúncia em até seis meses.

Caso esteja se sentindo em risco, a vítima pode solicitar uma medida protetiva de urgência.