Cássio Scapin: 'Se Castelo fosse de uma TV privada, estaríamos ricos'
O reencontro do Castelo Rá-Tim-Bum foi ao ar no último domingo (26) e gerou uma nostalgia naqueles que acompanhavam o programa da TV Cultura. Protagonizada por Cássio Scapin, 58, o Nino, a produção foi um marco na programação infanto-juvenil no Brasil.
"Era um programa educativo e feito com um elenco excelente. Foi lançado em um momento bastante interessante quanto à criação feita na TV. Era um período de experimentação de uma TV pública, não de uma privada", disse Scapin em entrevista a Splash.
Se Castelo Rá-Tim-Bum fosse de uma TV privada, estaríamos todos muito ricos. A coisa teria sido muito diferente para todo mundo.
Além do intérprete de Nino, retornaram para a reunião também Freddy Allan (Zequinha) e Cinthya Rachel (Biba). Para fechar o quarteto principal, faltou a presença de Luciano Amaral, o Pedro, e a ausência do ator foi sentida.
Em suas redes sociais, o ator, que trabalha como apresentador na ESPN (Disney), contou que não foi liberado pela empresa.
"Fiquei triste do Lu não participar. Ele é meu amigo, mas por questões contratuais, foi impossibilitado de fazer", disse.
Sucesso do Castelo
Quando gravou o primeiro episódio de Castelo Rá-Tim-Bum, Cássio Scapin já tinha uma carreira consolidada, mas foi o personagem do menino de 300 anos que fez com que o ator ficasse conhecido do público infantil.
Segundo o artista, os fãs ainda o reconhecem, mesmo quase três décadas depois, e demonstram afeto por Nino.
"Minha relação com o público é ótima e adoro o que eu faço. Acho que o artista tem um pouco esta obrigação de devolver o afeto que o público lhe dá. Procuro ser sempre muito atencioso com o público que me procura, que pede uma foto, que vem conversar."
Com o sucesso do programa, é difícil encontrar alguém que tenha sido criança na década de 90 e não tenha crescido assistindo à produção. A importância de fazer parte da vida das pessoas, porém, não é uma questão para Scapin.
"Não penso em responsabilidade por fazer parte da infância das crianças, é mais uma responsabilidade objetiva com o meu trabalho de ator", explicou.
"Eu acho que ser ator deve ser uma carreira responsável, mas isso é um peso muito grande que é melhor a gente não carregar. Eu não posso ter responsabilidade pela infância das pessoas se o que fiz, o trabalho, resultou numa felicidade para elas, é responsabilidade delas mesmas. Foram elas que assistiram ao programa, que gostaram."
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