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Bial abandona home office e Conversa volta às raízes: 'Calor humano'

Apresentador no estúdio do Conversa com Bial (TV Globo)   - Globo/ Daniela Toviansky
Apresentador no estúdio do Conversa com Bial (TV Globo) Imagem: Globo/ Daniela Toviansky

De Splash, em São Paulo

07/03/2023 13h46

Pedro Bial, 64, acredita que o Conversa com Bial retorna em um momento de "reconstrução" do mundo e do Brasil. O programa estreia a sétima temporada nesta terça-feira (7), logo após o Jornal da Globo.

A atração, que na última temporada contou com um formato híbrido, agora será inteiramente gravada em estúdio, na capital paulista. O programa, entretanto, vai manter o recurso remoto para convidados que vivem longe.

"Eu me sinto começando uma outra coisa. Não estamos voltando para o que era. Estamos começando uma nova fase que eu também não sei quanto tempo vai durar. Acho que tem esse movimento da vida, cíclico, de mudança, só que no ritmo da televisão", disse com exclusividade a Splash.

Bial sentia falta do estúdio. "Claro que gravar em casa foi uma grande novidade, e foi muito motivante naquele momento, mas eu sentia falta da convivência com a equipe, de ficar mais próximo fisicamente. Senti saudade também do encontro físico e pessoal com os convidados."

As gravações remotas trouxeram alguns aprendizados ao comunicador. "As possibilidades de explorar algumas abordagens que, mesmo à distância, podem ser mais íntimas. Eu aprendi que o remoto tem vida, apesar de não ser presencial, existe uma presença de espírito das pessoas."

O apresentador acredita que o programa construiu uma identidade própria ao longo de cada temporada. "Nós fomos buscando essa identidade e conseguimos chegar a ela. Hoje existe uma forma do programa que se expressa na maneira de abordar os temas, num certo calor humano que permeia tudo o que fazemos."

Pedro Bial  - Globo/ Bob Paulino - Globo/ Bob Paulino
Pedro Bial diz que programa encontrou identidade própria ao longo das temporadas
Imagem: Globo/ Bob Paulino

Bial também falou sobre a felicidade em poder entrevistar alguns ídolos. "Os grandes escritores, Daniel Kahneman, António Damásio, Frans de Waal. Esses caras foram os grandes heróis intelectuais da minha vida e eu pude conversar com eles, foi espetacular."

O programa vai continuar apresentando séries de programas temáticos. "Usaremos mais formas de programas que se estendem para além de uma noite. Programas que podem durar duas noites, uma semana inteira, e isso a partir de um tema ou de alguém que encarne esse tema e que irradie através de outros convidados".