'Fã nº 1' de Roberto Carlos deixa esposa em casa para se divertir com o rei

"O fã nº 1 é um homem contrariando todas as expectativas." É assim que a chef de cozinha Heloisa Boaventura, 66, descreveu o amigo, Geraldo Albertino, empresário e fã de Roberto Carlos há décadas.

Os dois mineiros são amigos há 30 anos e estão no terceiro Emoções em Alto Mar juntos. O cruzeiro do artista, que existe desde 2005, voltou a navegar após hiato de três anos provocado pela pandemia.

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Seu Geraldo disse que acredita quebrar o estereótipo de que os fãs de Roberto são apenas mulheres que trocam seus maridos pelo ídolo por ao menos uma noite — e lutam por buscar a rosa no final do show.

"Eu faço o contrário. Eu que deixo minha esposa, a Cida, em casa", brincou Geraldo. "Só falta ela aqui", completou ele, que enviava fotos do cruzeiro à amada para ela ficar por dentro das aventuras.

"Mas ele vem com o apoio da esposa, ela quem fez a mala dele para vir", garantiu Helo, que ainda entregou o amigo: "Ele já saiu de Belo Horizonte escondido para ir a show no Rio. Disse que ia à padaria e foi ao show."

Geraldo é daqueles fãs que colecionam CDs e LPs. Inclusive, ele tem ternos parecidos com o que Roberto usa nos shows — aquele azul clarinho ou branco, sabe? — e faz de tudo para estar perto do ídolo.

Nas paredes do bar Geraldin da Cida, que gerencia ao lado da esposa na capital mineira, ele coleciona pôsteres e uma reportagem de jornal na qual contou seu amor por Roberto. Ele já encontrou o ídolo, mas ficou sem palavras. "Foram duas vezes. A voz não saia, tremia igual vara verde", confessou ele.

Tem perrengue, mas vale a pena

Helo também já foi longe para ver Roberto. Ela presenciou o show do ídolo em Las Vegas, nos Estados Unidos. Desta vez, para o seu retorno ao cruzeiro, apostou em um look novo. "Comprei um vestido chiquérrimo, onça rosa choque", disse ela, animada.

"Eu gosto dessa movimentação, da muvuca do cruzeiro, mas o show dele é fantástico. Já fui até para Las Vegas ver um show do Roberto."

Ela conta que o cruzeiro está pago há três anos devido aos adiamentos do evento. "Nós pagamos R$ 6 mil cada. Vale cada centavo. Fomos à piscina, vimos o show do Carlinhos de Jesus à beira da piscina e tiramos muitas fotos".

Ela só lamenta alguns "perrengues chiques" envolvendo filas e espera no embarque. "Quando a gente chega é complicado, 1h20 na fila pra pegar o elevador e ir aos apartamentos. O primeiro dia foi estressante. Fila para bebida, fila para o café. Esse foi o primeiro ano com filas. Nos outros anos, não teve isso."