Oscar nega pedido de presidente da Ucrânia para aparecer na transmissão
Pelo segundo ano consecutivo, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas (AMPAS) rejeitou o pedido do presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, para aparecer em um vídeo durante a cerimônia do Oscar. No ano passado, Zelensky havia feito o mesmo pedido, que foi igualmente negado.
Desde o início da guerra na Ucrânia, com a invasão feita pela Rússia em fevereiro do ano passado, Zelensky, que também é ator e comediante, apareceu em vários festivais e eventos de cinema remotamente para pedir pelo fim do conflito e defender o território ucraniano.
Segundo informações da Variety, o presidente da renomada agência de talentos WME, Mike Simpson, fez uma intervenção para que a Academia aceitasse incluir o discurso de Zelensky. Mesmo assim, a tentativa foi em vão.
Ainda de acordo com a revista, Simpson se envolveu por ser representante de Aaron Kaufman, codiretor ao lado de Sean Penn do documentário "Superpower", que foca na Ucrânia e na figura de Zelensky como um símbolo de resistência.
Tradicionalmente, a AMPAS prefere dedicar tempo de tela durante a cerimônia do Oscar para pessoas e trabalhos que contribuam diretamente para a história da Sétima Arte, e busca se esquivar de qualquer comentário político.
No ano passado, o produtor Will Packer teria justificado a negação a Zelensky argumentando que Hollywood apenas demonstra preocupação com a guerra na Ucrânia por afetar pessoas brancas, e que outros conflitos ao redor do globo, que envolvem pessoas racializadas, costumam ser ignorados pela indústria.
Apresentada por Jimmy Kimmel, a cerimônia do Oscar vai ao ar no próximo domingo, dia 12 de março.
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