De acidente no palco a acusação de racismo: as polêmicas de MC Pipokinha
MC Pipokinha, 24, teve o show cancelado no Spotted Fest após a cantora criticar uma professora, afirmando que a profissional não teria "nada para fazer".
A organização do festival, que acontece em 18 de agosto no Rio Grande do Norte, disse não "compactuar e financiar pessoas que se utilizam de personagens para exceder os limites do bom senso".
A fala da artista aconteceu em uma live. Ela ainda comparou seu cachê de R$ 70 mil por 30 minutos ao salário da professora.
Em poucos meses de sucesso, Pipokinha já acumula algumas polêmicas. Confira:
Acidente no palco
O show da MC é famoso pelas coreografias sexuais — os fãs sobem ao palco e dançam com os bailarinos. Em janeiro, uma mulher desmaiou após levar um chute no rosto.
O dançarino Jonas Kaik disse que a fã foi socorrida imediatamente e ficou bem. "O pessoal da produção de imediato já foi e pegou ela. Ela levantou de boa, desceu, a gente deixou ela com o pessoal da casa, da emergência. E tá tranquilo, gente. Tudo em paz".
Fala sobre assédio
Após sofrer assédio sexual em um show, Pipokinha minimizou o ocorrido e disse que esse tipo de comportamento "é a coisa mais normal que existe".
"Assédio todo mundo sofre. Isso é a coisa mais normal que existe. Agora vai saber de você se defender. A partir do momento em que o menino meteu a mão na minha calcinha e puxou, eu não gostei, eu bati nele e já serviu de exemplo para os outros", afirmou em entrevista ao podcast Creators.
Ela enfatizou que "sempre vai ter alguém querendo passar dos limites com você" e que cabe à vítima do assédio "se impor e se defender".
"Se você não sabe se defender, evita, não use roupa curta. Se não sabe lidar com o assédio, se você não tem boca e não tem peito para bater de frente com o cara e falar 'não é não', se vai ficar com medo quando ele mexer com você, não use roupa curta. Usar roupa curta não é para qualquer uma, minha roupa não é convite. As pessoas não entendem que todo mundo tem o corpo livre", declarou.
Clipe retirado do ar por denúncia de racismo
A artista teve o clipe da música "funk índio" retirado do ar após denúncias de racismo contra indígenas. A letra da canção continha estereótipos como "mim quer" e "mim vai tomar".
No videoclipe, pessoas brancas e negras apareciam com o rosto pintado e usando adereços como cocar, tanga e outros adereços indígenas não brasileiros.
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