MC Pipokinha: quem é a funkeira que dominou as redes sociais?

Nas últimas semanas, as polêmicas de MC Pipokinha têm movimentado as redes sociais e até causaram o cancelamento de seu show num festival.

Mas, afinal, quem é a funkeira que se denomina "rainha da p*taria" e como ela tem chamado tanta atenção?

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Pipokinha, cujo nome real é Helena, tem 24 anos e é natural de Santa Catarina.

No final do ano passado, vídeos de seus shows viralizaram pelas coreografias ousadas: os dançarinos chamam pessoas da plateia para o palco e fazem acrobacias e danças simulando sexo. Em janeiro, um dançarino acidentalmente chutou o rosto de uma fã e a deixou desacordada.

Em entrevista a Splash, ela defendeu a própria performance e disse que encarna um personagem no palco:

Quando uma atriz se apresenta, ela ensaia para aquilo. Ela se prepara e estuda para fazer aquela apresentação. A minha apresentação também, eu me preparo e estudo para fazer. É um teatro. Até porque os meus dançarinos também são profissionais que trabalham, estudam há anos para fazer essas performances. Então ninguém ali tá de brincadeira.

"Eu quero que as pessoas saiam [do espetáculo] em choque, com um monte de pergunta de interrogação na cabeça, sem entender", completou.

No entanto, essa não foi a última polêmica envolvendo seu nome. No mês passado, viralizou um vídeo em que Pipokinha é assediada em um show de 2022. Nas imagens, ela está sentada nos ombros de um segurança passando pela plateia, quando homens apalpam seus seios e tentam tirar sua calcinha.

A cantora, no entanto, minimizou a situação num podcast: "Assédio todo mundo sofre. Isso é a coisa mais normal que existe. Agora vai saber de você se defender. A partir do momento em que o menino meteu a mão na minha calcinha e puxou, eu não gostei, eu bati nele e já serviu de exemplo para os outros".

Depois, outro trecho de um de seus shows viralizou: a MC se emocionou com o apoio do público, fez uma oração no palco e chorou dizendo "esse é o meu trabalho, eu não sou uma vagabunda". Ela foi criticada por outros nomes do funk proibidão, como MC Carol, que relembrou sua própria trajetória e alfinetou:

Ouvi falar dessa mina tem um mês e ela já tá chorando? Vi notícia que tá com cachê de 20/30 mil e tá chorando? Pô, coleguinha, tu pegou o bagulho mastigado! Quem sofreu foi Tati, Cacau, Os bonde femininos, Valeska, Deise Tigrona, que ganhava merreca, às vezes, nem o da passagem, que fazia a parada por amor! Ta reclamando de que, gata?! MC Carol sobre Pipokinha

Já na semana passada, Pipokinha respondeu a um fã que disse ter discutido com a própria professora, que a criticou. A declaração da artista irritou o público:

"Tadinha dela, já é professora. Tem que amar muito a profissão, por que ouvir desaforo do filho dos outros? Tem que ter nada pra fazer mesmo. Ainda receber o que o professor recebe, que é quase nada? Professor é humilhado pra cara***. Coitada, deixa ela. Meu baile tá R$ 70 mil, 30 minutinhos em cima do palco, eu ganho R$ 70 mil. Ela não ganha nem R$ 5 mil pra ser professora às vezes. Tem que estudar muito."