'Boia-fria' ganhava R$ 60 por dia e matou cobra antes de entrar no OnlyFans
Faby Vargas, 27, diz ganhar cerca de R$ 40 mil por mês vendendo conteúdo adulto em diferentes plataformas, como OnlyFans e Privacy. A modelo compartilha conteúdos sensuais relacionados ao ambiente rural e afirma ter trabalhado como boia-fria — pessoas que trabalham na zona rural sem contrato fixo.
Nascida em Conceição do Castelo (ES), ela ajudou os pais em diferentes trabalhos em lavouras de café, milho e feijão. A família prestava serviços para donos de fazendas.
"O sol é o principal problema. O cabelo fedia porque queimava bastante, a gente trabalhou em locais que não tinham sombras. Mas um dos maiores perrengues foi o encontro com as cobras. Eu criei coragem para matá-las", disse em conversa exclusiva com Splash.
Na época pagava em torno de R$ 60 o dia. Hoje está em torno de R$ 100, R$ 120. É muito para quem paga, e sofrido para quem recebe.
Faby Vargas
"Viramos boia-fria devido à marmita. A gente saía de madrugada para trabalhar e, para não voltar em casa, a gente levava a comida pronta para a roça. O alimento já estava frio no momento de consumir. O pessoal da cidade deu este apelido para nós", contou Faby na sequência.
A modelo disse ter comprado uma égua quando completou 18 anos. "Tive um cavalo há quatro anos, mas precisei vender após o início da pandemia da covid-19. O animal não pode ficar muito tempo preso, é preciso saber cuidar".
Pedidos inusitados
Faby Vargas não trabalha com nudez explícita em sua produção de conteúdo adulto. Ela afirma que os assinantes pedem cenários "específicos", que estimulam a imaginação.
"Eles pedem muitas fotos de calcinha e sutiã no meio da lavoura, na mata ou nas cachoeiras. Já pediram para usar blusa xadrez, mini-short e bota enquanto eu capinava", contou a modelo.
A modelo também fez acordos inusitados nas plataformas: ela afirmou que já vendeu um salto alto por R$ 800 e uma calcinha por R$ 1.200,.
"Uma pessoa pagou para me ver lavando um banheiro. Queria que eu esfregasse o box com blusa e lingerie brancas, para ficar transparente".
"A minha família continua morando na roça e me apoia com a mudança de profissão. Estão orgulhosos de quem estou me tornando", concluiu Faby.
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