Senado usa caso de Nicácio no BBB 23 como exemplo de racismo religioso
Fred Nicácio confrontou hoje Key Alves, Gustavo e Cristian no BBB 23 (Globo) pelo episódio em que o trio expressou medo de uma suposta manifestação religiosa do brother.
- Ele acusou o grupo de cometer intolerância e racismo religioso, e declarou que vai buscar reparações legais.
Embora o trio tenha negado ter sido racista, o próprio Senado federal enquadrou na sexta-feira (17) o caso como exemplo de racismo religioso.
Senado. Em texto de Ricardo Westin para a Agência Senado, no site oficial, o caso de Key, Gustavo e Cristian contra Nicácio foi exemplificado ao lado de outras três ocorrências, nomeando todas como "racismo religioso".
"Trata-se do ataque a pessoas negras pelo simples fato de seguirem a umbanda, o culto de Ifá ou qualquer outra religião afro-brasileira", define o texto.
"Na notícia mais rumorosa de todas, três participantes brancos do programa Big Brother Brasil, da TV Globo, ficaram aterrorizados ao ver o colega negro Fred Nicácio fazendo, antes de dormir e em silêncio, as orações do culto de Ifá. Um deles avisou que abandonaria o reality show caso Nicácio insistisse nas rezas."
Racismo estrutural. Ainda, a publicação explica que o racismo religioso é "um dos tentáculos do racismo estrutural [...] que faz dos negros brasileiros uma minoria em termos de poder, embora sejam maioria numérica".
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