Globais viram atração ao gravar filme em cidade do AM: 'Até em velório'
As gravações do filme "O Rio do Desejo" bagunçaram a vida da pequena cidade de Itacoatiara, no Amazonas. A presença de atores globais por lá deu novas celebridades para a rotina da pequena cidade com pouco menos de 100 mil habitantes.
Sophie Charlotte, Daniel de Oliveira, Gabriel Leone e Rômulo Braga viraram presenças habituais nos eventos de Itacoatiara. "Eu fui em festa de aniversário, beneficente, chá de bebê", conta Rômulo, em entrevista a Splash. "Até em velório a gente foi", completa Sophie.
As gravações, que aconteceram ainda antes da pandemia, em 2019. No filme, que estreia hoje nos cinemas, Sophie Charlotte interpreta uma mulher que se apaixona por três irmãos, vividos por Daniel de Oliveira, Gabriel Leone e Rômulo Braga.
'A gente realmente participou da cidade'
"Cidade maravilhosa! A gente andava a pé a cidade inteira, do início ao fim, nunca pegamos um carro para alguma coisa. Sair de noite, sair para tomar um sorvete, sair para tomar uma cervejinha. Tinha uma vendinha na frente do hotel em que a gente estava, a gente se encontrava lá todos os dias para fazer amizade", relembrou Rômulo Braga a Splash.
"A gente realmente participou da cidade. Eles permitiram isso, torceram pelo filme. Foi ímpar, muito especial. Até Otto foi! Foi o mascote, maravilhoso", diz a atriz, referindo-se ao filho com Daniel de Oliveira.
Nas redes sociais, os moradores de Itacoatiara compartilharam fotos com o elenco e elogiaram: "São ótimos atores, poucos dias em Itacoatiara e incorporaram a personagem, estão com cara de itacoatiarenses até mais que nós, itacoatiarenses".
"O Rio do Desejo" é uma produção da TC Filmes em coprodução com a Gullane e a SPCINE, além de distribuição da Gullane.
A origem da história do filme
A história é baseada no conto "O Adeus do Comandante", do manauara Milton Hatoum. O autor fez parte da produção do filme: aprovou a escolha dos atores e até escreveu histórias inéditas sobre os personagens para ajudar o diretor, Sérgio Machado.
"Procurei o Milton e ele me contou: cada conto que eu escrevo, cada um desses 20 contos do livro, eu sei muito mais do que eu escrevo. Eu penso no passado, penso no futuro, faço notas. Eu sei o que acontece com os personagens. Por exemplo, tem uma coisa que não tem no conto: tem um terceiro irmão que causou tudo. Eu falei: então escreve essas outras histórias que você sabe e não estão no conto! E foi juntando, eu acho que o filme que a gente rodou deve mais aos outros contos do que ao conto que está no livro."
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