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Após cantada ao vivo, repórter descarta polêmica: 'Elogio não é assédio'

A repórter Paola Vianna ligou para o patrão de um homem que não conseguiu chegar ao trabalho - Reprodução
A repórter Paola Vianna ligou para o patrão de um homem que não conseguiu chegar ao trabalho Imagem: Reprodução

De Splash, em São Paulo

24/03/2023 09h33

A repórter Paola Vianna, do Balanço Geral (Record), virou notícia quando recebeu uma cantada ao vivo de um homem que tentava ajudar em virtude da greve dos metroviários em São Paulo. O trabalho disse: "Com todo o respeito, você é muito linda".

Natural de Santos, no litoral paulista, Paola é repórter e trabalha na Record há oito anos, desde julho de 2012. Ela é mãe de dois: Beatriz, a mais velha, e Heitor, mais novo, com oito anos. Ela ainda tem uma cachorrinha, Jade, que passou por problemas de saúde recentemente.

Em suas redes sociais, Paola compartilha momentos da vida pessoal, com a família e os amigos, assim como cliques dos bastidores do trabalho e momentos de descontração. Autointitulada "apaixonada pelo ao vivo", ela também pratica crossfit e mostra a sua evolução em vídeos que publica no Instagram.

Sobre a cantada que recebeu do entrevistado durante a reportagem sobre a greve dos metroviários, Paola reforça que considerou o momento apenas como algo passível de acontecer durante entradas ao vivo, e que não foi algo grave.

"Não vamos misturar as coisas! Recebi mensagens falando sobre assédio. Gente, não foi nada disso, né? Por favor", escreveu, compartilhando capturas de tela de comentários que recebeu sobre o assunto.

"Eu sou mulher. Eu seria a primeira a evidenciar aqui, a expor qualquer tipo de situação de ataque contra a mulher. Já recebi cantada nojenta no meio da rua, já recebi crítica, já fui até agredida quando mais nova, se vocês querem saber", desabafou. "Elogio não é assédio."

"Eu falo sobre denúncia, falo que ninguém pode deixar passar batido qualquer tipo de violência, ataque ou assédio. Assédio é um ato criminoso. Elogio é elogio. Esse rapaz foi muito respeitoso e educado e se sentiu muito agradecido depois de o ajudarmos ao vivo com a ligação. Não vamos generalizar as coisas, sem discurso de ódio, sem ser feminista em exagero."