Carol Biazin vê Lolla como vitrine para 'artistas menores' converterem fãs
Tocar em um festival do tamanho do Lollapalooza é a realização de um sonho para muitos artistas. Não é diferente para Carol Biazin, 25. A cantora pop sobe ao palco Adidas hoje, às 13h05, e promete um show grandioso.
Em conversa com Splash, ela conta que a direção artística do show é assinado por Drica Lara, responsável pelo elogiado show de Ludmilla no Rock in Rio 2022. Carol vê o Lolla como vitrine para "artistas menores", pois muitas pessoas vão com a intenção de conhecer novos artistas.
"Estou pronta para me apresentar e converter algumas pessoas em Biazins ali. Espero que eu consiga fazer isso, o show está muito fod*. Independente de você saber a música ou não, você vai querer ver esse show. Vai ser o momento das pessoas conhecerem não só a mim, mas também esse novo álbum, que lançamos em pouco tempo. Vai ter muita gente prestando atenção."
O show marca a estreia da turnê do disco "Reversa", no qual Carol conta uma história de amor de trás para frente — o que não será diferente em cima do palco. Carol optou por subir ao palco sem bailarinos. Será apenas ela e seus músicos em uma performance focada no vocal e com muitas referências visuais.
- Looks: "Eu tive inspiração da Rihanna no Super Bowl, aquele look todo monocromático. A gente já tinha essa ideia de fazer com uma cor só e gostamos do que a Rihanna fez. A banda vai ter uma cor só. O show está dentro da paleta do álbum, que é o vermelho e o azul, além de brilho e glitter."
- Cenário: "Minha ideia era pensar em um cenário prático para a gente levar a outros lugares. A Drica veio com a ideia de colocar mais um telão de led em cima do palco. Então, a gente vai colocar uma caixa na qual posso ficar em cima. Isso veio de uma referência do show da Ariana Grande, no qual ela tem uma caixa suspensa. Infelizmente, a gente não vai conseguir colocá-la suspensa, mas ela vai estar no chão."
Parceria com a diretora artística Dara Lara aconteceu após Carol gostar do resultado do show de Ludmilla no Rock in Rio, quem a artista chama carinhosamente de "nossa Beyoncé brasileira".
"Para mim, foi um dos melhores shows do festival. Falei: 'cara, a gente precisa dessa mulher para pensar com a gente'. Obviamente não tenho a estrutura da Lud, mas que a gente consiga pensar em algo que resuma esse álbum inteiro. A Drica entrou como essa cabeça: de resumir e deixar grandioso. Ela trouxe uma equipe muito feminina, algo que prezo muito."
Além das referências, Carol queria participações especiais de Luísa Sonza e Gloria Groove, mas a agenda das artistas não permitiram. Elas já tinham compromissos marcados.
"Vai ser um show solo, mas com surpresas. Vai ter coisa inédita e cover de uma mulher incrível, uma homenagem à Cássia Eller. Enfim, não tem participação, mas foi feito o convite. Quem sabe numa próxima."
Após o Lolla...
Carol dá spoilers a Splash, mas mantém um mistério: se ela vai cantar pela primeira vez "MENTA COM CHÁ", música que será lançada dia 30, a última do disco "Reversa". "Não vou falar. Quem sabe? Dependendo da minha vibe", brinca ela.
"É a última parte do disco. É uma faixa muito cativante, a galera vai gostar, é meio chicletinha É um popzinho que gosto de fazer, mais um mood diferente que agrega ao álbum. A galera vai pirar nessa faixa porque é diferente de todas."
Após o Lolla, o foco da artista é seguir levando a própria música a outras cidades do país.
"Meu sonho é botar esse show pelo país, para cidades que ainda não toquei. A gente tem alguns festivais para fazer esse ano, que é o MITA, o Rock The Mountain, e o Pop Pride. Estou tocando nos maiores festivais do país e estou em êxtase."