Bruno Krupp ganha habeas corpus e sai da prisão com tornozeleira eletrônica
Bruno Krupp, indiciado por atropelar e matar um adolescente de 16 anos no ano passado, teve sua prisão preventiva substituída por medidas cautelares e sairá da prisão com uma tornozeleira eletrônica.
O STJ aceitou o pedido de habeas corpus alegando que a prisão preventiva não pode ser utilizada como uma antecipação de pena, já que o modelo ainda não foi julgado.
"Não identifico necessidade de manter o acusado preso, se outras medidas, com igual idoneidade e suficiência, podem proteger o interesse em jogo, qual seja, evitar a prática de novo crime, sob pena de a prisão cautelar perder sua natureza excepcional e se transformar em mera antecipação punitiva", argumentou o ministro Rogerio Schietti Cruz.
O modelo passou oito meses em prisão preventiva e já havia pedido o habeas corpus em outras instâncias, mas teve os pedidos negados.
Além de usar tornozeleira eletrônica, Bruno também deverá se apresentar à Justiça uma vez por mês e só poderá sair de casa durante o dia. Ele não poderá sair do país sem autorização judicial e está proibido de tirar carteira de motorista até o final do processo.
"No ato, deverá constar que assino por ordem do Excelentíssimo Senhor Ministro Rogerio Schietti Cruz", diz a decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.
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