Simony relembra diagnóstico de câncer: 'Pensei que ia morrer'
A cantora Simony, 46, relembrou, durante sua entrevista ao PodSempre, de quando recebeu o diagnóstico de câncer no intestino. A apresentadora contou que, antes da descoberta do tumor, ela estava tomando banho e percebeu um caroço no lado esquerdo da virilha. Depois de realizar alguns procedimentos, sua médica solicitou um ultrassom para verificar o caroço, porém, nada foi encontrado naquele momento.
"Porém, a íngua começou a crescer muito e ela doía muito. Aí eu comecei a fazer vários outros exames e fui atrás de uma proctologista", disse ela.
Em seguida, ela realizou uma colonoscopia. Simony ainda contou que esse exame é geralmente recomendado para pessoas com mais de 45 anos, mas que ela nunca soube disso:
"Ninguém nunca me falou isso. Muita gente não sabe. Talvez se eu tivesse feito com 45 anos eu teria menos sofrimento em um tratamento", apontou.
"Eu estava tomando uma cerveja em casa e abri o resultado do exame e estava escrito a palavra carcinoma. Na hora, eu pensei que eu ia morrer. Aí eu liguei para minha amiga médica, tirei um print do exame e mandei para ela. O médico de um paciente oncológico é tudo na vida desse paciente. Ele vai mudar tudo que você vai sentir durante um tratamento tão pesado como é o de câncer", afirmou.
A cantora foi ao consultório e foi internada no mesmo dia para colocar o cateter que fica durante um ano em seu corpo.
"No outro dia comecei a quimioterapia que é um tratamento bem pesado, bem sofrido e a primeira sessão durou 8 horas, a segunda 3 a 4 horas e a terceira 2 horas. A primeira, os primeiros 15 minutos, o médico precisa ficar na sala com você e então ele fica lá. Na primeira vez, eu não senti nada e na segunda eu senti um calor horroroso", disse ela.
"Eu voltava para casa e o meu filho de 9 anos me chamava para brincar e eu não tinha força nem para levantar da cama porque eu ficava muito debilitada", relembrou.
A artista realizou quimioterapia e radioterapia durante o tratamento:
"Tinha dias que eu chorava muito, que eu tinha muito medo e é normal, você tem que viver isso", recordou ela, que para o cabelo não cair fez o tratamento da "touca gelada", porém, sem muito sucesso, já que o tratamento foi intenso.
"Quando eu comecei a fazer a quimio eu já chamei o cabeleireiro, tirei o mega de 60 cm e pedi para cortar chanel. Mais ou menos 14 dias depois eu acordei com um tufo de cabelo no meu travesseiro. Aí eu ia tomar banho, o banheiro inteiro cheio de cabelo. Eu não aguentei aquilo. Era muito sofrimento. Eu falei que alguém tinha que raspar a minha cabeça porque eu não queria ficar mais assim. Esse momento foi de muito choro", disse.
"Quando a gente passa por uma doença dessa, a frase que eu sempre falo é: um dia de cada vez, porque, realmente, é um dia de cada vez. A gente tem que viver um dia de cada vez. E aquilo que está na sua cabeça é o mais importante de tudo, porque você pode escolher passar por um tratamento desse chorando ou pode passar olhando lá para a frente e mirando na sua cura e passar sorrindo por isso. Eu resolvi passar pelo caminho da cura, pelo caminho da fé, caminho da esperança e de acreditar", finalizou.
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