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Iza conta como conheceu Yuri e comenta demissexualidade: 'Gozo bem sozinha'

Iza - Reprodução/Instagram
Iza Imagem: Reprodução/Instagram

De Splash, em São Paulo

31/03/2023 08h24Atualizada em 31/03/2023 09h16

Iza, 32, em entrevista a Marie Claire:

Demissexualidade: "O que quero dizer é que preciso admirar muito alguém para ter um relacionamento sexual. Não tenho que casar, ter um relacionamento sério, mas já tentei fazer sexo casual e não funciona comigo. A experiência raramente é prazerosa para mim. E tem as questões emocionais, de achar que o sexo é sagrado demais para fazer com uma pessoa que não conheço. Onde estava este peru antes? Não sei. Por onde andou? Não sei! Gosto de ter uma conexão sincera. E agora que sou famosa, então, preciso realmente confiar na pessoa, né?"

Não posso desperdiçar minha energia sexual com qualquer pessoa. Se for para gozar, gozo bem sozinha Iza

Namoro com Yuri Lima: "Eu acho ele um gostoso! Comecei a trocar ideia com ele pela internet. Vou falar sobre isso pela primeira vez. Conheci ele no Instagram. Meses depois que postei sobre a minha separação, entrei numa pilha de ver quem tinha me mandado mensagem. Tinham coisas interessantes e completamente aleatórias. Achei uma mensagem do Yuri, fui stalkear e vi que ele era tão discreto quanto eu. A gente começou a se falar e achei ele muito maneiro, uma pessoa fodona, incrível, gostosa de conversar. Aí decidi ver qual era desse menino. A gente se encontrou e foi incrível. E cá estou eu, namorando".

Encontro com Lewis Hamilton: "Até falei com ele depois do jantar, mas não sei se ficou sabendo. Como ia dizer que estavam fazendo montagens sobre nossos possíveis filhos? Achei que seria demais! [risos]. Era um jantar, mas foi a minha foto que repercutiu. Foi engraçado. Sinceramente, espero que ele não saiba [que começaram a 'shippar' os dois]".

Notícia falsa sobre gravidez: "Foi cruel, porque quero muito ser mãe e não estava grávida [...] Uma pessoa sem fonte alguma publica um absurdo e quem tem que provar que não está grávida sou eu! Sei que muita gente sofre com coisas piores, isso parece pouco, mas fez um barulhão na minha vida. Me senti invadida. Também não quero que isso pareça 'a pobre história da menina famosa'. Mas é porque esse lance da gravidez passou por um lugar de vigilância de corpo também. Ali eu estava passando por uma questão emocional, tomando remédios para controlar a ansiedade, meu corpo ficou diferente".

Vontade de ser mãe: "É um sonho grande e real. E não é uma coisa que atrelo a um relacionamento. Independentemente de qualquer coisa, esse é um desejo meu. Nunca congelei óvulos, mas estou com os exames em dia, monitoro a minha saúde. Tenho certeza de que vai acontecer no melhor momento".

Críticas pela sensualidade: "Nem penso nisso mais. Sei que posso usar tudo o que quero. Então, tem mais a ver com estética do que com posicionamento. Tem dias que penso: 'Gente, minha bunda tá linda hoje. Quero um negócio desse tamanho [mostra com as mãos um tamanho bem pequeno]'.

Racismo: "A questão do colorismo é real. Meus apelidos na escola eram completamente diferentes dos de uma amiga de pele clara. Não que fosse mais fácil para ela. Mas as pessoas têm um entendimento raso sobre o que é ser negro. Existe a questão de nivelar o quanto você merece respeito de acordo com o tom da sua pele. Para uma mulher retinta como eu, ser vista como padrão de beleza era impensável. Quando você não se enxerga nos lugares, é difícil sonhar com este lugar. Então, ver a Lud no Caldeirão era: 'Caraca, também posso!' E precisa querer muito, porque o sistema vai tentar fazer você desistir. Isso foi importante para mim - e ela sabe disso".