Roberta Miranda pede cantores LGBTQIA+ no sertanejo: 'Está faltando isso'
Roberta Miranda fez uma participação especial no "Caldeirão com Mion" (Globo) deste sábado. A cantora lembrou quando foi despejada de sua casa, e incentivou a diversidade sexual no sertanejo.
Roberta contou que foi despejada de seu lar em 1981. A artista expôs sua gratidão à amiga que a acolheu. "Tem uma pessoa muito importante na minha vida, que é a Wanda Alves Sobrinho, a quem eu devo muita coisa, principalmente nesse momento em que ela me viu despejada, literalmente. Os meus móveis ali, na rua", disse.
"Como eu morava com uma pianista, a pianista foi embora e eu não tinha dinheiro para pagar o aluguel. E a Wanda falou: 'Vem cá, você quer morar comigo?'. Eu falei: 'Claro, é o que eu mais quero na vida'. Eu não tinha condição de nada. E, na casa da Wanda, nasceu o primeiro contrato".
Diversidade no sertanejo
No programa, ainda ressaltaram a importância de Roberta, que foi precursora como mulher cantando sertanejo, antes do "estouro" do "feminejo".
"Pensando nestas meninas, em talentos que eu adoro, Marília Mendonça, Maiara & Maraísa, e tantas outras... Naquele tempo, eu lutei tanto para a mulher entrar no mundo sertanejo, um mundo machista, e, hoje, as mulheres estão aí, se sobressaindo", apontou.
Em seguida, Roberta, que é pansexual, expressou desejo em ver essa inclusão no sertanejo com artistas lésbicas, gays, bissexuais, trans, queer, intersexuais e assexuais.
"Por que não agora é [a vez do] o pessoal LGBTQIA+? Está faltando isso para o mundo sertanejo. Vamos! Nós temos [pessoas LGBTQIA+] no pop, em outros gêneros... Venha para o mundo sertanejo! A Roberta está aqui para abraçar vocês".
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