Entenda a Tricotilomania, distúrbio sofrido por Amanda no BBB 23
Bruno Laurato
Colaboração para Splash, no Rio
03/04/2023 12h31
Amanda já revelou que durante seus momentos mais ansiosos ela tem a mania de arrancar os pelos do corpo. Em uma conversa com Bruna Griphao, a médica contou que já chegou a arrancar os pelos dos dois braços com uma pinça.
A sister também faz isso com os seus cabelos. Ontem, Aline Wirley reparou que o couro cabeludo da colega de confinamento estava ferido devido à mania e pediu que ela não fizesse mais isso. Amanda respondeu pedindo um abraço.
Tricotilomania
Essa "mania" é na verdade um distúrbio comportamental chamado tricotilomania, que atinge a sister em momentos de picos de estresse e ansiedade, desencadeando uma vontade praticamente incontrolável de arrancar os pelos do próprio corpo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), um quarto da população sofre com esse transtorno.
Segundo a psicóloga Maria Rafart, que conversou com Splash sobre o tema, ao arrancar os pelos, consciente ou inconscientemente, Amanda sente um profundo alívio, mesmo que temporariamente, de sentimentos negativos trazidos pela ansiedade, depressão, estresse, solidão e cansaço.
A especialista ainda afirma que, mesmo que Amanda não sofresse com a tricotilomania fora do reality, o confinamento pode ter provocado a compulsão.
O confinamento é por si só uma situação muito estressante, e que pode, sim, desencadear este e vários outros comportamentos compulsivos. No caso de Amanda, imagens da internet mostram que ela rói unhas também, chegando a se machucar. O ato de roer unhas é descrito na literatura como uma das manifestações que pode acontecer em conjunto com a tricotilomania, levantando a hipótese de que os níveis de ansiedade e/ou de depressão de Amanda estejam perigosamente altos analisou
Existe cura?
De acordo com a especialista, a cura do distúrbio está ligado diretamente ao tratamento psicológico e/ou tratamento com ansiolíticos.
"Duas são as frentes a abordar: terapia e tratamento medicamentoso para tratar os problemas correlacionados (ansiedade e depressão), pois os comportamentos maníacos são muitas vezes difíceis de serem modificados sem ajuda. O arrancamento repetitivo de cabelo e o alívio que traz ao sofrimento que leva à tricotilomania precisam dessa abordagem multidisciplinar para amenizar seus danos", contou.
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