Criticada por piada: quem é apresentadora que ironizou saída da Globo
Leila Sterenberg, 51, foi uma das jornalistas afetadas na onda de demissões que atingiu a Globo na última semana e foi dispensada após 25 anos de trabalho.
Ao abordar a saída da emissora em suas redes sociais, Leila ironizou: "Acho que me tornei uma profissional razoável."
Saiba mais sobre a apresentadora:
Veterana da GloboNews
No início da carreira, Leila trabalhou na revista Veja, no canal de notícias americano Bloomberg, e como freelancer para o jornal O Globo.
Em 1998, foi contratada pela Globo após se candidatar para a vaga de apresentadora e editora-chefe do DFTV - 1ª edição, jornal local de Brasília. Dois anos depois, em 2000, foi transferida para a GloboNews que, à época, estava há apenas quatro anos no ar.
A jornalista começou no jornal Em Cima da Hora e, nos últimos 25 anos, atuou como repórter e apresentadora em diversos programas da emissora, como o Sem Fronteiras, Clube dos Correspondentes, Conta Corrente, Milênio, Arquivo N. Leila produziu reportagens para programas como o Mundo SA, Jornal das Dez, Cidades e Soluções e Almanaque.
Ela também dirigiu o documentário do Globoplay "Cartas da Bessarábia", lançado em 2016, em que investiga suas raízes na Romênia e na Moldova, antiga Bessarábia, de onde seus avós judeus partiram nos anos 30 rumo ao Brasil, fugindo da pobreza e do antissemitismo.
Poliglota
Leila morou em Nova York por alguns anos e, além do inglês, também fala francês, espanhol e alemão.
A jornalista mostrou sua habilidade com os idiomas em diversas ocasiões: traduziu simultaneamente o depoimento do prefeito Rudolph Giuliani na cobertura do atentado às torres gêmeas em 2001 e os debates com os candidatos à Presidência dos Estados Unidos em 2020, fez entrevistas em alemão para uma série de reportagens especiais sobre o ano da Alemanha no Brasil em 2012 e, recentemente, fez uma entrevista em russo sobre as dificuldades enfrentadas por jornalistas russos independentes na Guerra da Ucrânia.
Entre outras coberturas marcantes da carreira de Leila estão a do sequestro do ônibus 174, no Rio de Janeiro, a posse do presidente Barack Obama, em 2009, e a tragédia de Mariana, em 2015.
Críticas por piada com o 11 de setembro
Em 2019, Leila foi criticada nas redes sociais por um comentário que fez em relação ao atentado de 11 de setembro.
Ao vivo no Em Pauta em 2019, a jornalista disse que o atentado, que completaria 18 anos no dia seguinte, já poderia "tirar o título de eleitor e votar".
A fala foi vista como "desrespeitosa" e "debochada" por alguns telespectadores, à época.
Especial de Domingo
Desde maio do ano passado, Leila estava à frente do programa Especial de Domingo e costumava substituir titulares nos programas diários da GloboNews.
No início do ano, a jornalista se destacou, ao lado de Erick Bang, pela cobertura completa dos ataques terroristas em Brasília.
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