Lu Gimenez expõe lado 'bagaceira': 'Fico igual frango frito na praia'
Luciana Gimenez, 53, está na televisão há mais de duas décadas, mas acredita que ainda tem um lado seu que o público não conhece.
Estreando o podcast Bagaceira Chique, ela afirma que o nome não é à toa. Diz que apesar de ser uma mulher rica e "bem elegante", como se define, ela tem seu "lado mais bagaceira na intimidade".
"Quando eu tô de férias, eu nem levo secador de cabelo, por exemplo. Se eu tô na praia, gosto de rolar na areia; fico igual a um frango frito", conta a apresentadora em entrevista a Splash.
Eu sou bem elegante. Simples, mas de uma forma elegante. Eu sou daquelas que adora comer hot dog em Nova York, no meio da rua, e me sujar toda de ketchup.
Ela dá mais exemplos de quem é essa Luciana quando relaxa e vira mais bagaceira que chique. "Vi um filme legal da Nike ["AIR", atualmente em cartaz], quando terminou eu tava com pipoca até na cabeça. Meu amigo falou 'gente, mas é uma criança', eu fui aquela que levanta no meio do cinema e metade da pipoca tá no corpo", brincou.
A apresentadora acha que essa intimidade dela é o que vai fazer o Bagaceira Chique ter um diferencial entre vários podcasts. Ela vai seguir o modelo que está fazendo sucesso, de entrevistas, mas vai colocar no meio histórias dela e o que pensa dos temas que os convidados trouxerem.
"Demorei um pouco para entender que as pessoas estão ali para ouvirem a Luciana falando. É uma conversa na minha sala. Eu entendi que as pessoas estão ali para ouvirem o podcast da Luciana. Não dá para eu me abster de falar sobre algum assunto, ou fica chato. O envolvimento é o diferencial."
Política, o assunto que vai ficar de fora
Durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), a apresentadora chegou a ser convidada para um café da manhã no qual o ex-presidente conversaria com a imprensa sobre os principais temas do governo.
Por diversas vezes, Bolsonaro afirmou que as polêmicas entrevistas no SuperPop (RedeTV) foram importantes para que ele ganhasse a projeção que tomou.
Apesar disso, quando Splash citou política entre os temas que poderiam estar no podcast, Luciana Gimenez respondeu na hora que o assunto vai ficar de fora.
"Política eu prefiro não falar, porque é um assunto complicado. Não sei o suficiente e sempre dá briga. Para você falar sobre política, é preciso estudar ciência política e ter uma opinião muito bem formada, coisa que eu não tenho. Até porque, no Brasil, tudo muda diariamente. Agora, o resto, meu amor, a gente vai falar sobre tudo."
Sem medo do cancelamento
Mesmo chegando agora na "podosfera", a apresentadora do SuperPop diz não ter medo do cancelamento.
"Se algum dia eu cometer uma gafe, não tenho problemas de pedir desculpas. Não acho que meu temperamento e personalidade sofreriam cancelamento, a não ser se eu tivesse errado algo. Eu sou muito livre com as minhas opiniões, eu gosto de todo mundo."
"Se é gay, se não é, se é preto, se é chinês, se é japonês? Eu não ligo. Se a pessoa tem opiniões diversas da minha, eu também não ligo. Se a pessoa está tendo um ataque na minha frente, eu vou falar: 'ah, mas você tá brava?'. Eu tenho um saco que não enche nunca".
SuperPop e o futuro para a carreira
Além do seu podcast, Luciana também dá passos na atuação, com participação na segunda temporada da série "A Sogra Que Te Pariu", da Netflix.
Com os novos projetos de Luciana Gimenez, é possível que o futuro do SuperPop seja questionado. Ela se adianta e ironiza: "As pessoas falam sobre isso há 22 anos. Por enquanto eu estou ali, estou curtindo. Eu gosto de fazer o Superpop. Ele não é engessado, e eu gosto porque eu posso fazer qualquer coisa."
Eu tenho prazer. Eu entro ao vivo e esqueço do resto, eu gosto e me divirto.
Começar a apresentar um podcast de entrevista, segundo conta a apresentadora, é um "reflexo da realidade que estamos vivendo". .
"Eu sempre achei que seria a mesma coisa. Aí eu comecei a ir nos podcasts e eu comecei a ver que eu falava, às vezes duas horas sem parar e não enchia o saco, é muito gostoso."
Entre os convidados do podcast de Luciana Gimenez estão nomes como Lucas Guimarães, Yarley, Tata Estaniecki, Roberto Justus e Arthur Aguiar.
Para o futuro, ela pretende ter participações de pessoas mais próximas, como o filho Lucas Jagger e o pai dele, Mick Jagger, o vocalista do Rolling Stones. "Já entrevistei ele duas vezes, por que não? É um querido."
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