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Felipe Neto celebra condenação de Crivella, seu desafeto: 'Deus é bom'

Felipe Neto celebrou a inelegibilidade do ex-prefeito Marcelo Crivella, de quem ele é desafeto - Reprodução
Felipe Neto celebrou a inelegibilidade do ex-prefeito Marcelo Crivella, de quem ele é desafeto Imagem: Reprodução

Colaboração para Splash, em São Paulo

14/04/2023 11h06

O influenciador digital Felipe Neto celebrou uma decisão da Justiça Eleitoral que condenou o deputado federal Marcelo Crivella (Republicanos) a oito anos de inelegibilidade por abuso de poder econômico na disputa eleitoral de 2020.

Em seu perfil no Twitter, o youtuber postou uma notícia sobre a condenação de Crivella e, sem esconder sua alegria, afirmou que "Deus é muito bom".

Felipe Neto e Crivella são desafetos há alguns anos. Em 2019, na época em que era prefeito do Rio de Janeiro, Crivella tentou censurar a HQ "Vingadores - A Cruzada das Crianças" durante a Bienal do Livro do Rio naquele ano porque a publicação continha um beijo gay.

Como resposta à censura do então prefeito, Felipe comprou 14 mil exemplares do livro e distribuiu de forma gratuita na própria Bienal.

Condenação

  • A condenação é referente à chapa de Marcelo Crivella, então candidato à reeleição para prefeitura do Rio, derrotado no segundo turno em 2020. Eduardo Paes (PSD), oponente de Crivella à época, e a coligação composta pelo Cidadania, DC, PV, PSDB, AVANTE, PL e DEM entraram na Justiça.
  • A decisão é em primeira instância e cabe recurso. A defesa de Crivella informou para O Globo que vai recorrer da sentença da juíza Márcia Santos Capanema de Souza, da 23ª Zona Eleitoral do Rio de Janeiro. O UOL tenta contato com a assessoria do político.
  • A magistrada também pediu a cassação do mandato de Crivella como deputado federal, eleito no pleito de 2022. A defesa afirmou ao jornal que essa decisão não tem efeito imediato.
  • Panfletos com fake news contra Eduardo Paes. A sentença aponta que a chapa de Crivella distribuiu material de campanha em 2020 definindo o atual prefeito como defensor da legalização das drogas, do aborto e da ideologia de gênero ("kit gay nas escolas").
  • A inelegibilidade é válida para os oito anos subsequentes à eleição municipal de 2020. A sentença também será aplicada à Andréa Firmo, então candidata a vice na chapa de Crivella.
  • A juíza ainda exigiu que Andréa Firmo devolva R$ 42.499,50 à Justiça Eleitoral por usar recursos de campanha para a produção de 1,5 milhão de panfletos com informações falsas sobre Paes.
  • A Justiça, porém, negou o pedido de Paes para reconhecer abuso de poder político da chapa de Crivella na divulgação de uma obra na cidade durante a campanha.