Topo

Equipe de Amanda Wanessa nega que marido impeça visitas

Amanda Wanessa está em internação domiciliar desde janeiro - Reprodução/Instagram
Amanda Wanessa está em internação domiciliar desde janeiro Imagem: Reprodução/Instagram

Colaboração para Splash, no Rio de Janeiro

20/04/2023 08h26

A equipe da cantora gospel Amanda Wanessa divulga o relatório assistencial da artista e nega os boatos de impedimento de visitas. A cantora, que está em internação domiciliar desde janeiro após sofrer um grave acidente de carro em 2021, completa 36 anos hoje.

Esclarecimentos. "Trazendo os esclarecimentos acerca do estado de saúde da Amanda Wanessa, segue o boletim médico. Conforme o documento apresentado, a situação dela ainda exige cuidados especiais. Vale ressaltar que, o fato dela ter sido transferida da Clínica para o tratamento domiciliar não significa que todas as normas de visitação e circulação não deva ser seguidas. Isto é: em hospital e/ou clínica existe horário para visitação e permanência no leito da paciente", inicia o texto.

"É importante esclarecer, também, quanto as calúnias trazidas a público por parte de alguns parentes da cantora, que por diversas vezes foram advertidos pela equipe médica das normas elencadas acima. Contudo, se fez necessário estabelecer dias, horas e quantidades de pessoas para visitação ou acompanhamento. Apesar de todo transtorno suportado pela família, o esposo da cantora não impede o acesso dos parentes a ela. No entanto, devendo ser por eles obedecidas as orientações médicas", diz o post, por fim.

Acusações. A irmã de Amanda, Danyele Mendes, acusa o marido da cantora, Dobson Santos, de impedir contato com a artista. De acordo com Danyele, em entrevista à Quem, Dobson teria deixado uma ordem expressa na portaria do condomínio em que ele mora com a cantora gospel, proibindo a entrada da irmã e de outros familiares de Amanda, como os pais, José Odilon da Silva Filho e Elenilda Mendes da Silva. "Tudo será esclarecido na Justiça. Com certeza, são falsas todas as acusações", disse Santos à revista.

Leia o relatório médico na íntegra. "Paciente 35 anos, foi admitida na internação domiciliar em alta complexidade (24 horas de enfermagem) em 05/01/23, procedente da Clínica Florence. Após hospitalização prolongada foi encaminhada para Clínica Florence em outubro de 2022 para seguir processo de reabilitação, onde permaneceu até 04/01/23. Em 05/01/23 foi transferida para o Homecare da Interne Soluções em Saúde para internação em alta complexidade. Desde a admissão paciente vem evoluindo com estabilidade clínica, metabólica e hemodinâmica, sem relato de intercorrências e/ou agudizações clínicas. No momento segue acamada, em coma vigil, normocorada, acianótica, com dieta enteral industrializada por gastrostomia com boa aceitação, bom padrão respiratório, respirando em ar ambiente, sem acesso venoso, com quadriplegia, MSE em extensão e pés equinos, com quadro disfágico de origem neurológica, reflexo de deglutição alterado, aspirando VAS se necessário, em uso de medicações por via enteral, com eliminações fisiológicas em fralda. Paciente com quadro clínico-neurológico grave, porém evoluindo com estabilidade clínica, sem apresentar flutuações significativas do quadro clínico. Apresenta indicação de manter terapias domiciliares (fisioterapia, fonoterapia, terapia ocupacional), além de cuidados gerais, administração da dieta enteral e mudança de decúbito várias vezes ao dia para prevenir lesões por pressão e demais consequências do imobilismo. No momento segue com o seguinte plano terapêutico: 24 horas de enfermagem, visita médica 1x/semana, acompanhamento da enfermeira 1x/semana, fisioterapia motora 5x/semana, fisioterapia respiratória 3x/semana, fonoterapia 3x/semana, terapia ocupacional 1x/semana, avaliação da nutricionista mensal, dieta enteral industrializada/descartáveis, medicações em uso, mobiliários/equipamentos do homecare, colchão pneumático, cama hospitalar, fraldas descartáveis e suporte para intercorrência nas 24 horas, com ambulância e médico. Paciente sem previsão de alta da internação domiciliar pela cronicidade do quadro clínico".