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Juliette revela desejo de ser mãe e conta como gasta seu dinheiro

Juliette - Manuela Scarpa/Brazil News
Juliette Imagem: Manuela Scarpa/Brazil News

De Splash, em São Paulo

23/04/2023 08h29

Juliette Freire, 33, em entrevista ao jornal O Globo:

Sobre a relação com o dinheiro: "Não tenho um pingo de culpa por isso, gente. Acho que sou merecedora de chegar onde cheguei. (...) Sentiria culpa em desperdiçar e banalizar meu dinheiro com algo muito caro, tipo uma bolsa de R$ 100 mil, enquanto um tio meu não tem uma casa para morar. Isso é consciência."

"Moro com meus pais, meu irmão e meu produtor. E o dinheiro é revertido para ajudar todo mundo. Banco a educação dos meus sobrinhos, saúde, moradia dos meus irmãos e amigos. Ninguém 'luxa', mas todo mundo tem uma vida extremamente digna."

Desejo de ser mãe: "Vou adotar uma criança e tenho um plano: até os 35 anos, vou congelar meus óvulos, e até os 40, gerar. Se nada der certo com um cara, pego um amigo que acharia bem foda como pai e pronto. E eu lá tenho cara de quem vai ficar morrendo por homem?"

Aproximações por conveniência após o BBB: "Acho que qualquer relação tem base de interesse. Mas tenho uma sensibilidade muito aguçada para perceber quando alguém quer trocar conhecimento comigo, energia boa, e quando é oportunismo. Já me distanciei de pessoas famosas e anônimas por causa disso."

Vida afetiva e affair com ex de Anitta: "Quem não é ex da Anitta? Já devo ter ficado com vários, porque ela me apresentou a um monte depois que saí do reality e ainda apontou as habilidades de cada um. Se a amiga permitir e não tiver sentimento envolvido, fico sem problema."

Sobre não ter assumido um namoro após a fama: "[Não o fiz] porque não teve. Claro, nesse meio tempo já me apaixonei, me lasquei, fiquei sério... Mas só vou assumir algo quando eu estiver certa daquilo. E o povo inventa demais. Ando com o [surfista Gabriel] Medina para cima e para baixo e nunca peguei. L7nnon e Neymar, também não. É desgastante ter que ficar desmentindo o tempo todo. Então, quando o cara pelo menos é bonito, deixo falarem."

Sobre o diagnóstico de aneurisma, que, na verdade, era uma formação atípica em uma artéria do cérebro: "Confesso que ainda está sendo estranho, porque me obrigou a refletir. Quando minha irmã morreu, o efeito foi o contrário, tentei superar vivendo tudo intensamente porque tinha medo de morrer a qualquer momento. Sinto falta desse estado mais elétrico, aproveitava mais, mas estou retomando aos poucos com a ajuda da terapia, depois de trabalhar muito a minha culpa católica, que me causa timidez."

Sobre aborto: "Não sou a favor da prática do aborto, mas da descriminalização. Acho que é uma decisão individual e de saúde pública. Não faria por questões religiosas, espirituais e emocionais. Uma amiga, durante a adolescência, abortou, e acompanhei a dor dela. Desde então, prometi que nunca passaria por isso."