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'Não está tudo bem jogar ódio gratuito', diz Rafa Kalimann sobre críticas

Rafa Kalimann  - Globo / João Miguel Júnior
Rafa Kalimann Imagem: Globo / João Miguel Júnior

Colaboração para o Splash, em Belo Horizonte

24/04/2023 11h11

Rafa Kalimann, 30, em entrevista à Vogue Brasil:

Críticas: "Não sei se algum dia vou aprender a lidar com os ataques dos haters. Não cheguei a esse ponto de evolução, mas hoje dou o peso certo para as coisas. Não está tudo bem jogar ódio gratuito nas pessoas. Isso é muito sério, machuca. Já deixei de viver tantas experiências por medo de comentários negativos. Agora, sigo minha intuição, meus desejos. Sou a favor de uma conversa saudável nas redes sociais, ainda que os argumentos sejam opostos".

Body shaming: "Tive questões com meu corpo a vida inteira. Comecei a fazer terapia porque não conseguia me enxergar como eu era. Não tinha carinho ou cuidado comigo. Havia uma distorção muito grande de imagem. Na agência de manequins, o momento da fita métrica era uma tortura. Eu tentava atingir as medidas exigidas, mas era um esforço sobrenatural. E quando não conquistava os resultados esperados, parceria que a culpa era minha, que eu não estava me empenhando. Era uma frustração enorme".

Vida de influencer: "Precisamos nos divertir em tudo que fizermos. Eu amo esse lugar, mas, de vez em quando, a responsabilidade se sobrepõe ao hobby. Evito algumas pautas caso eu não tenha clareza do tema ou possa magoar alguém. No fim, é responsabilidade à beça.".

Chegada aos 30: "Não é um momento decisivo. Pelo contrário. Não estou engessada ou limitada. Percebi que posso ser flexível. A maturidade me deu a chance de ser as diversas mulheres que existem dentro de mim. Pouco tempo atrás, havia uma necessidade de me identificar, saber quem eu era. Sinto que eu vivia em uma constante entrevista de emprego. Ficava o tempo todo me apresentando, me colocando. Os 30 me trouxeram uma fluidez, uma vontade de experimentar o novo."

Dança dos Famosos: "Só dançava em festa ou na balada, e sabia fazer apenas o quadradinho. Mas no programa foram me enchendo de técnicas e informações, ouvi meu corpo, trabalhei a disciplina e a paciência. As coisas estão indo. Vou levar todas as lições para a vida.".